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Família de criança que ficou presa em ralo de piscina pede orações

R7

 A família de Cauã Davi de Jesus Santos, de 7 anos, que ficou por sete minutos embaixo d´água ao ter o braço sugado pelo ralo da piscina de um hotel em Caldas Novas (GO), enviou um comunicado à imprensa, incluído no boletim médico divulgado nesta sexta-feira (3) pelo Hospital Santa Helena, onde está ele internado, pedindo oração.

No comunicado, os familiares do garoto agradecem "fortemente o apoio de todos" e pedem orações "neste momento tão difícil". Cauã está em estado gravíssimo e respira com ajuda de aparelhos. O acidente aconteceu na tarde desta quarta-feira (1º).

O irmão da vítima, Alexsander de Jesus, disse que o menino brincava na piscina quando teve o braço sugado pelo ralo. Foram necessários seis adultos para conseguir retirar o garoto do fundo.

O sargento Rezendo, do Corpo de Bombeiros de Caldas, atendeu a ocorrência e disse que quando a equipe chegou ao local a criança estava sem sinais vitais. Os procedimentos de reanimação foram realizados, mas o garoto não voltou a respirar.

Para ajudar no resgate, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e colocou o garoto nos aparelhos para mantê-lo vivo. Em seguida, ele foi levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Caldas Novas e trazido de helicóptero, com uma equipe de paramédicos, para Brasília.

A mãe da vítima voltou para a capital federal em uma ambulância, porque não poderia acompanhar o filho no helicóptero. No boletim médico, o hospital informou ainda que a criança é atendida por uma equipe multidisciplinar e que está recebendo medicações para manutenção dos parâmetros vitais, como pressão arterial, respiração e batimentos cardíacos.

A Polícia Civil de Goiás instaurou um inquérito para apurar o caso. A investigação é conduzida pela delegacia da cidade, sob o comando do delegado Alexandre Câmara. Ele quer saber se havia seguranças ou salva vidas no momento do afogamento no Hotel Residencial Privé das Thermas 1.

O objetivo é saber se houve negligência por conta do hotel ou dos responsáveis pela criança. Caso o clube tenha câmeras de segurança, as imagens serão solicitadas pela polícia. Algumas testemunhas já foram ouvidas durante esta quinta-feira (2), incluindo bombeiros que participaram do resgate e outros hóspedes.

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