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Pais enfrentam dificuldades para matricular filhos em creches
G1
Pais e responsáveis enfrentam filas desde a semana passada em frente aos centro de educação infantil geridos pela Prefeitura Municipal de Petrolina, Sertão pernambucano. No Centro Municipal de Educação Infantil João Paulo I, no bairro João de Deus, zona oeste da cidade, mais de 50 responsáveis formaram um fila antecipada para garantir vaga para os filhos nas creches. Situação que se repete no Centro Municipal de Educação Infantil Proinfância Hildete Lustosa, no Pedra Linda, também na ZonaOeste.
Na creche do Pedra Linda, desde sexta-feira (3), 150 pessoas esperam receber uma ficha para garantir a matrícula de crianças na unidade de ensino. Segundo o aposentado Manoel Bem da Silva, de 43 anos, que tem uma neta de 4 anos, não há garantia de vaga para todas as crianças. “Algumas pessoas pegaram uma ficha de reserva e elas vão ter que esperar para ver se alguém desiste para ficar com a vaga”, disse.
A diarista Nadjageli Lopes Silva, de 31 anos,entrou na fila no domingo (5) para conseguir uma ficha de matricula para filho. O sacrifício é porque desde o ano passado ela tenta uma vaga na instituição. “Tive que tirar ele de outra creche por falta de vale transporte, porque era muito longe para eu levar. Meu primo dormiu na fila pra mim e eu cheguei agora de 5h da manhã e ainda peguei a ficha reserva”, conta.
Com a ficha reserva em mãos, a diarista desabafou: “Disseram que vai ficar o cadastro reserva, mas muita gente diz que isso não adianta de nada. Nunca chamam. Se eu não conseguiu a vaga, meu filho vai continuar em casa”, comentou.
Diferente da maior parte das mães e pais que formaram a fila na porta da unidade, Raquel Félix da Silva, que é mãe de uma criança de 1 ano e seis meses, viu seu esforço valer a pena. Depois de revezar o lugar com o marido desde sábado (4), ela conseguiu na manhã desta segunda-feira (6) a ficha de matrícula. “Na hora era um passando na frente do outro, só faltavam três fichas, mas eu consegui colocar ele na turma para crianças de 1 ano”, descreveu a mãe.
Uma das pessoas que tão razões para lamentar é a embaladora Tereza Cristina, de 52 anos. Ela chegou na creche logo no início da manhã desta segunda e, assim como muitos pais e responsáveis, não conseguiu matricular seu neto de 4 anos. “A criança vai ficar em casa mesmo. Mas todo mundo precisa trabalhar, então, vai ser difícil”, disse.
De acordo com a gestora da unidade, Zélia Vasconcelos, foi divulgado em dezembro de 2013 o número de vagas disponíveis. Além disso, também foi disponibilizado um cadastro reserva de 10 fichas para cada série. “Terminando essas fichas reservas, nós não podemos oferecer mais nenhum outro tipo de cadastro para não gerar uma falsa expectativa”, afirmou.
Sobre a demanda da comunidade, a gestora explica que o bairro precisa de outra unidade. “Nós temos 197 crianças e seguimos a determinação do MEC (Ministério da Educação) para só colocar 20 crianças por sala e nós temos que respeitar. Então, não podemos oferecer mais do que isso”, garante Zélia, destacando que só no bairro Pedra Linda, cerca de 394 crianças estão fora da creches. A maior parte delas tem idade entre 3 e 4 anos.
Na creche do Pedra Linda, desde sexta-feira (3), 150 pessoas esperam receber uma ficha para garantir a matrícula de crianças na unidade de ensino. Segundo o aposentado Manoel Bem da Silva, de 43 anos, que tem uma neta de 4 anos, não há garantia de vaga para todas as crianças. “Algumas pessoas pegaram uma ficha de reserva e elas vão ter que esperar para ver se alguém desiste para ficar com a vaga”, disse.
A diarista Nadjageli Lopes Silva, de 31 anos,entrou na fila no domingo (5) para conseguir uma ficha de matricula para filho. O sacrifício é porque desde o ano passado ela tenta uma vaga na instituição. “Tive que tirar ele de outra creche por falta de vale transporte, porque era muito longe para eu levar. Meu primo dormiu na fila pra mim e eu cheguei agora de 5h da manhã e ainda peguei a ficha reserva”, conta.
Com a ficha reserva em mãos, a diarista desabafou: “Disseram que vai ficar o cadastro reserva, mas muita gente diz que isso não adianta de nada. Nunca chamam. Se eu não conseguiu a vaga, meu filho vai continuar em casa”, comentou.
Diferente da maior parte das mães e pais que formaram a fila na porta da unidade, Raquel Félix da Silva, que é mãe de uma criança de 1 ano e seis meses, viu seu esforço valer a pena. Depois de revezar o lugar com o marido desde sábado (4), ela conseguiu na manhã desta segunda-feira (6) a ficha de matrícula. “Na hora era um passando na frente do outro, só faltavam três fichas, mas eu consegui colocar ele na turma para crianças de 1 ano”, descreveu a mãe.
Uma das pessoas que tão razões para lamentar é a embaladora Tereza Cristina, de 52 anos. Ela chegou na creche logo no início da manhã desta segunda e, assim como muitos pais e responsáveis, não conseguiu matricular seu neto de 4 anos. “A criança vai ficar em casa mesmo. Mas todo mundo precisa trabalhar, então, vai ser difícil”, disse.
De acordo com a gestora da unidade, Zélia Vasconcelos, foi divulgado em dezembro de 2013 o número de vagas disponíveis. Além disso, também foi disponibilizado um cadastro reserva de 10 fichas para cada série. “Terminando essas fichas reservas, nós não podemos oferecer mais nenhum outro tipo de cadastro para não gerar uma falsa expectativa”, afirmou.
Sobre a demanda da comunidade, a gestora explica que o bairro precisa de outra unidade. “Nós temos 197 crianças e seguimos a determinação do MEC (Ministério da Educação) para só colocar 20 crianças por sala e nós temos que respeitar. Então, não podemos oferecer mais do que isso”, garante Zélia, destacando que só no bairro Pedra Linda, cerca de 394 crianças estão fora da creches. A maior parte delas tem idade entre 3 e 4 anos.