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Traficante Polegar é transferido para Bangu 1, no Rio, confirma Secretaria

G1

 A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou na manhã deste sábado (11) que Alexander Mendes da Silva, o Polegar, foi transferido para Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, Bangu 1, na Zona Oeste do Rio, na sexta-feira (10). Após ser preso no Paraguai em outubro de 2011, o traficante estava o presídio federal de segurança máxima de Porto Velho, em Rondônia.

O Governo do Estado informou que chegou a entrar em contato com o Ministério Público Federal e com a Secretaria de Segurança para que as instituições trabalhassem para impedir o retorno do traficante.

Polegar é considerado um dos quatro mais importantes chefes do tráfico do Rio. Condenado a 22 anos por tráfico e associação para o tráfico, Polegar obteve o benefício para o regime aberto após cumprir um sexto da pena na Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, na Zona Norte da cidade. Ele deixou o presídio no dia 14 de setembro de 2009 pela porta da frente e não voltou mais.

O traficante foi capturado pela Polícia Federal dois anos. Ele estava comprando um carro de luxo na fronteira do Paraguai, na cidade Pedro Juan Caballero, quando foi preso. Com o traficante também foi apreendida uma caminhonete importada.

Recompensa
O Disque-Denúncia oferecia R$ 2 mil de recompensa por informações que ajudassem a prender Polegar. Segundo o Disque-Denúncia, Polegar comandou, em 2001, um ataque à Polinter que resultou na fuga de 14 presos.

Ainda de acordo com o Disque-Denúncia, após a fuga da prisão, ele se refugiou no Alemão, onde recebeu vários pontos de drogas para comandar. Polegar foi denunciado pelo Ministério Público do Rio pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

A denúncia relata a forma com que Polegar agiu, a partir de 2003, para ocultar da Justiça o lucro obtido por ele como chefe do tráfico no Morro da Mangueira. O Disque-Denúncia informa que Polegar foi condenado à prisão por quatro varas criminais por crimes cometidos entre 1994 e 2002.

A Justiça decretou a indisponibilidade de cinco imóveis do traficante, inclusive o triplex na cidade de Cabo Frio, na Região dos Lagos. Corretores da região avaliaram o imóvel, que tem três suítes decoradas e salão, em cerca de R$ 400 mil. Os outros imóveis do traficante foram localizados no Leblon, na Zona Sul do Rio, na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá, na Zona Oeste, e em Niterói, na Região Metropolitana da cidade.
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