Imprimir

Notícias / Brasil

Procura por academias e escolas de inglês crescem no início do ano

G1

  Começou o ano e já tem gente fazendo a lista de promessas para 2014 ser um ano diferente. “Tudo depende da força de vontade, as coisas que a gente planeja tem que ter metas e objetivos”, declara a professora, Celite Martins.

O funcionário público, Luciano Pereira também acredita que metas são necessárias na vida das pessoas. “Todo ser humano tem que ter objetivo e ter metas na vida, porque se você não tem um objetivo a sua vida fica sem sentido”.

O ano novo chegou e cada um elege suas prioridades. Alguns pedem por saúde, serviço e dinheiro para quitar as contas. “Trabalhar bastante e pagar as dívidas, que são muitas”, afirmou uma mulher à reportagem do SPTV 1ª Edição.

Essas promessas de mudança de vida são mesmo levadas a sério por algumas pessoas, tanto que movimentam alguns setores, como o de serviços. Em uma escola de inglês, por exemplo, mais da metade das matrículas do ano todo é feita nesta época. Monitores ficam de plantão para atender os novos alunos. Nenhum funcionário tira férias até março, tudo para dar conta do aumento na procura.

“A escola acabou de abrir depois das férias e a procura é bem grande, justamente destes adultos que entre as resoluções de ano novo colocam que - precisam aprender inglês esse ano - não é só uma questão de mudar de emprego, mas talvez de uma promoção”, declara Ricardo Strabelli, diretor de uma escola de inglês em Presidente Prudente.

Nas academias também não falta quem queira começar o ano cheio de energia. “Eu percebi que dá mais ânimo e no estudo também ajuda”, declara a estudante, Mariana de Matos Doi.

A educadora física, Lucélia Alves Vita, aponta que diversas pessoas procuram pelo local neste período. “O perfil são de pessoas desesperadas em busca do corpo perfeito, em busca do estrago feito pelo final do ano”.

Só que alguns desses pagadores de promessas não resistem muito tempo, na escola de inglês ou na academia. “Os três primeiros meses as academias ficam superlotadas, todo mundo brigando por equipamento e quando vai chegando próximo ao inverno, a galera acha que já teve a vacina do verão e vai desanimando”, explica a educadora física.

Já o diretor da escola de idiomas acredita que as pessoas não consegue conciliar o curso com outras atividades do cotidiano. “Essas pessoas que prometem que vão aprender inglês e sabem que precisam, sabem que querem, mas às vezes começam o curso e veem que não tem tempo. Não consegue conciliar o curso com o trabalho, faculdade ou família”, diz Strabelli.

Apesar das probabilidades, ainda tem quem acredite que é possível fazer diferente, afinal, é ano novo. “O nosso plano quem conhece é Deus, mas espero que esse ano seja melhor para todos nós”, aponta Severino Torres, encarregado de setor.
Imprimir