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Usuário de crack é suspeito de estrangular mulher e esconder corpo embaixo de colchão

R7

 Uma mulher não identificada foi encontrada morta em uma habitação coletiva, nesta segunda-feira (13), às 10h30, na avenida Inajar de Souza, Vila Nova Cachoeirinha, zona norte da capital paulista. O corpo da jovem estava embaixo de um colchão em estado avançado de decomposição. Devido ao mau cheiro, os vizinhos chamaram os policiais que encontraram o cadáver.

O crime está envolto de mistérios. As autoridades ainda não conseguiram identificar quem é a vítima, nem de onde ela veio ou demais informações. Apenas afirmam que a jovem tem no máximo 18 anos.

O acesso à casa em que o corpo foi encontrado é por uma escada estreira, no meio de uma viela. Ao sentirem um cheiro muito forte, os vizinhos notaram que algo estava errado e chamaram a polícia.

Segundo o PM Thiago Tavares, foi impossíovel de identificar a face da mulher, pois, além do avançado estado de decomposição, o corpo ainda estava completamente pintado com uma tinta de cor azul e havia cal, para disfarçar o mau cheiro.

Quando os policiais chegaram ao local, encontraram o corpo escondido embaixo de um colchão. Os vizinhos disseram que um homem usuário de drogas é quem frequentava a casa. Assim, as autoridades chegaram até a casa da mãe do suspeito, o servente de pedreiro Leandro Barbosa, de 24 anos.

Primeiramente, Barbosa negou que conhecer a mulher. Depois acabou confessando e disse que apenas ajudou um outro homem a esconder o corpo e que não tem nenhuma relação com assassinato. O suspeito chegou a afirmar aos vizinhos que havia um animal morto dentro da casa, por isso o mau cheiro.

Em depoimento às autoridades, o suspeito afirmou que ele, a mulher, supostamente chamada de Aline, e uma terceira pessoa, André, estavam consumindo crack dentro da casa. Quando a droga acabou, ele saiu para comprar mais. Ao retornar disse que a mulher estava estrangulada e que André não estava mais lá.

De acordo com o boletim de ocorrência, o servente de pedreiro foi preso em flagrante por ocultação de cadáver e será investigado se ele tem envolvimento com o homicídio da vítima. O delegado Júlio Teixeira afirmou que a polícia trabalha com a hipótese de existir uma terceira pessoa.

— Temos equipes fazendo diligências em rua na tentativa de identificar esse André. Se ele existir, nós o identificaremos. O corpo da vítima está no IML (Instituto Médico Legal e vai passar por exames toxicológicos e exames sexológicos.

Segundo moradores, Barbosa já havia sido preso por roubo e sempre estava consumindo crack na casa onde foi encontrado o corpo da jovem.
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