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Premier iraquiano acusa países 'diabólicos' de violência no país

AFP

  O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, acusou neste domingo (19) os países árabes "diabólicos e traidores" de estarem por trás da violência em que vive o país.

Al-Maliki afirmou que os camicases que atuam no país vêm de Marrocos, Líbia e Iêmen, mas não disse quais países apoiam esses grupos.

"O Iraque é um alvo para alguns países que apoiam o terrorismo e apoiam o mal", disse Al-Maliki, em um discurso em Nassiriya, cidade do sul do país.

"O mundo está do nosso lado. O Conselho de Segurança, a União Europeia e a maioria dos países árabes, à exceção alguns países diabólicos e traidores", afirmou.

Em várias ocasiões, as autoridades iraquianas acusaram Arábia Saudita e Catar de apoiar os protestos dos iraquianos sunitas no oeste do país.

Al-Maliki, um xiita criticado por sua falta de diálogo com os demais grupos religiosos do país, perdeu o controle nas últimas semanas de uma parte da província de Al-Anbar, de maioria sunita, na fronteira com a Síria.

Os combatentes do Estado Islâmico no Iraque e o Levante (EIIL), um grupo relacionado à rede Al-Qaeda, e membros de tribos hostis ao governo assumiram o controle de diferentes localidades, entre elas a cidade de Fallujah.
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