O ex-secretário -chefe de Articulação Institucional de MT em Brasília, Eder Moraes, crítico do prefeito Mauro Mendes (PSB), lançou um artigo avaliando a gestão do empresário após um ano da posse. Dentre os pontos levantados, um vale destaque especial: a autorização de Mauro para que permaneçam durante o período legal em seu staff os secretários que são pré-candidatos deste ano. Nos três pleitos que disputou, Mendes “chiou” contra o uso da máquina por seus adversários (Wilson Santos era prefeito em 2008, Silval Barbosa governador em 2010 e Lúdio Cabral contava com o apoio do Palácio Paiaguás em 2012), mas agora permite que “os seus” permaneçam nos cargos públicos, o que obviamente garante uma melhor projeção sobre os demais concorrentes. E caso o prefeito argumente que a legislação permite a permanência dos pré-candidatos nas pastas até 4 de abril, vale lembrar que essa é a mesma legislação que permitiu que Wilson Santos e Silval Barbosa disputassem as eleições contra ele em seus respectivos cargos. Antes era injusto, agora não é mais? Em tempo: o governador Silval Barbosa tirou em 1º de janeiro os secretários que disputarão a eleição para evitar o uso da máquina, como a estrutura da Secom, para massificação dos nomes, por exemplo. Eder foi um que saiu.