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PR não abre mão de Fagundes para disputar o Senado e diz ter aval de Maggi para seguir à ‘melhor coligação’

Da Redação - Ronaldo Pacheco

A garantia do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR) de que irá “seguir a decisão partidária” na aliança em que o Partido da República estiver levou o presidente da Executiva Estadual, deputado federal Wellington Fagundes, a ampliar o leque de opções para coligação. “Desde a última vez em que conversamos sobre o tema, ele [Maggi] disse que confia na capacidade do Diretório Estadual em conduzir o processo e escolher a melhor opção para coligação”, observou o secretário geral do PR, deputado Emanuel Pinheiro.

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Pinheiro disse que é justamente por isso o Partido de Republica em Mato Grosso não deve abrir mão de concorrer à única vaga disponível no Senado, com Wellington Fagundes. “Temos o melhor nome da atualidade e, sem dúvida, possui condições de representar Mato Grosso com alto nível, no Senado”, pontuou Pinheiro, que participou com Fagundes da cerimônia de assinagura do PAC Saneamento 1 e 2 para Vázea Grande, ao lado do prefeito Walace Guimarães (PMDB). 

Já Fagundes observa que, em princípios, busca individualmente possíveis apoios para viabilizar sua candidatura. “Em duas eleições eu abri mão da disputa, o que não deve ocorrer no pleito de 2014. Porém, é claro que não posso decidir de forma sozinho. E como presidente do PR, eu devo acatar aquilo que for melhor para o partido”, argumenta o dirigente republicano.

Wellington Fagundes justifica que os partidos que fazem parte da base aliada do governo Silval Barbosa, principalmente PMDB, PT, PR, PSD, PP, PCdoB e PROS, que se reuniram no último dia 13, deixaram o dialogo encaminhado para que marchem juntos. “Discutimos quais rumos serão tomados pela cúpula e enendo que sinalizaram em prol da nossa pré-candidatura ao Senado”, pontuou. A única condição dos aliados é a permanência ou não de Silval no governo até dezembro deste ano.

Desta forma, o presidente do PR aguarda a decisão do governador Silval Barbosa, que, na prática, só deve decidir se vai ou não concorrer ao Senado na primeira semana de abril. Se o governador sair em abril, existe a perspectiva de que Wellington arraste o PR para alianças com a oposição ao governo Silval.

Wellingotn Fagundes confirmou que, se Silval renunciar ao governo com vistas à disputa pela vaga de senador da República, o PR deve buscar guarida na oposição, principalmente com o PDT, que tem o senador Pedro Taques como pré-candidato ao governo de Mato Grosso. Fagundes inclusive já iniciou conversações com Taques sobre as possíveis alianças. “As discussões em torno dessa candidatura só avançarão com a decisão do governador Silval, do qual o PR ainda é aliado”, completou Fagundes. (Colaborou Jardel Arruda).
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