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USP completa 80 anos neste sábado com posse do novo reitor
G1
A Universidade de São Paulo (USP) completa neste sábado (25) 80 anos desde sua fundação. A primeira mudança na instituição será a chegada de seu novo regente. Às 16h deste sábado, no Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul de São Paulo, o professor Marco Antonio Zago toma posse como novo reitor da maior e mais prestigiada universidade do Brasil.
Zago tem 66 anos e é professor titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP). É membro da Academia Brasileira de Ciências e ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Recebeu o título honorífico de comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico. O pesquisador foi nomeado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), após ter sido o mais votado na consulta realizada no dia 19 de dezembro entre representantes de comissões e professores da universidade.
Após sua nomeação, Zago afirmou, em entrevista ao G1, que o principal desafio dos próximos quatro anos frente à universidade é restabelecer a comunicação entre os estudantes e a direção, que, segundo ele, enfraqueceu ao longo dos últimos anos.
"Perdemos a aliança com a grande massa dos estudantes que estão interessados na vida da universidade. Houve uma quebra da comunicação entre os diferentes componentes da USP, particularmente entre estudantes e diretores", disse, à época.
Democracia
Em 2013, a principal demanda do movimento estudantil foi maior democracia na universidade, principalmente com a reforma do estatuto da USP e a implantação de eleições diretas na universidade para os cargos de reitor, vice-reitor e diretores. Nos últimos meses da gestão do antecessor de Zago, João Grandino Rodas, um grupo de estudantes ocupou o prédio da Reitoria durante 42 dias.
No programa divulgado por sua chapa na eleição para o cargo, Zago e o professor Vahan Agopyan, seu vice-reitor, afirmaram que, na primeira sessão do Conselho Universitário (CO) de 2014, vão propor um calendário para a discussão de um "processo amplo e democrático de discussão das estruturas de poder e formas de escolha dos dirigentes".
Zago defende, no documento, uma revisão no funcionamento e na estrutura dos órgãos colegiados e afirma que a USP precisa ter "transparência dos processos de decisão, definição de políticas e utilização dos recursos públicos". Por isso, ele prometeu sugerir que o CO autorize a gravação e divulgação do conteúdo das sessões.
Outro desafio da nova gestão é lidar com os problemas ambientais do campus da USP Leste, que foi interditado por decisão judicial por causa de uma contaminação do solo no local. Os estudantes estão tendo aulas temporariamente no campus da Cidade Universitária enquanto a situação não é resolvida.
A USP em números:
92.064 estudantes
5.860 docentes
16.837 técnicos-administrativos
Campi em sete cidades:
São Paulo, Bauru, Piracicaba, Pirassununga, Lorena, Ribeirão Preto e São Carlos
Reforma na graduação
O novo reitor da USP afirmou ser favorável a dinamizar as propostas curriculares dos cursos de graduação, com o objetivo de "oferecer mais oportunidades aos estudantes para realizar disciplinas optativas, aprender idiomas, garantis as iniciativas de grupos culturais e de outras atividades que caracterizam a formação universitária".
Ele também prometeu construir, modernizar e recuperar laboratórios, salas de aulas e anfiteatros, incluindo a adesão de "tecnologias inovadoras e equipamentos avançados para absorver novos métodos de ensino-aprendizagem". As obras físicas da instituição, segundo Zago, devem atender também aos alunos com necessidades especiais.
O professor se diz a favor de "priorizar a modernização dos métodos de ensino e da revisão dos currículos" e também afirma que há necessidade de "aperfeiçoar as políticas de permanência", além de "responder à demanda social por maior inclusão", "debater e implementar a reforma e a atualização da carreira docente" e "avaliar as condições para a inserção plena na USP nos sistemas nacionais de avaliação da graduação".
80 anos e 90 mil alunos
Neste sábado, Marco Antonio Zago se tornará o dirigente de uma instituição fundada em 25 de janeiro de 1934 e que, desde então, conta com 92.064 estudantes matriculados, 5.860 docentes e 16.837 técnicos-administrativos. Entre os alunos, 58.303 estão matriculados em 249 cursos de graduação. Os 28.498 estudantes de pós-graduação têm à disposição 239 programas e 641 cursos de mestrado e doutorado.
Esses números estão espalhados em dez campi em sete cidades paulistas: São Paulo, com quatro campi, Bauru, Piracicaba, Pirassununga, Lorena, Ribeirão Preto e São Carlos.
Internacionalmente, a USP é a universidade brasileira com as melhores posições nos rankings mundiais. Veja abaixo a colocação da instituição nos rankings divulgados em 2013.
- Melhores universidades da América Latina (QS): 1ª posição
- World University Ranking (QS): 127ª posição
- Ranking Brics e Economias Emergentes 2014 (THE): 11ª posição
- Ranking QS das universidades emergentes do Brics: 8ª posição
- Webometrics Ranking of World Universities: 19ª posição
- 500 melhores universidades mundiais (Universidade de Comunicações de Xangai): 147ª posição
Zago tem 66 anos e é professor titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP). É membro da Academia Brasileira de Ciências e ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Recebeu o título honorífico de comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico. O pesquisador foi nomeado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), após ter sido o mais votado na consulta realizada no dia 19 de dezembro entre representantes de comissões e professores da universidade.
Após sua nomeação, Zago afirmou, em entrevista ao G1, que o principal desafio dos próximos quatro anos frente à universidade é restabelecer a comunicação entre os estudantes e a direção, que, segundo ele, enfraqueceu ao longo dos últimos anos.
"Perdemos a aliança com a grande massa dos estudantes que estão interessados na vida da universidade. Houve uma quebra da comunicação entre os diferentes componentes da USP, particularmente entre estudantes e diretores", disse, à época.
Democracia
Em 2013, a principal demanda do movimento estudantil foi maior democracia na universidade, principalmente com a reforma do estatuto da USP e a implantação de eleições diretas na universidade para os cargos de reitor, vice-reitor e diretores. Nos últimos meses da gestão do antecessor de Zago, João Grandino Rodas, um grupo de estudantes ocupou o prédio da Reitoria durante 42 dias.
No programa divulgado por sua chapa na eleição para o cargo, Zago e o professor Vahan Agopyan, seu vice-reitor, afirmaram que, na primeira sessão do Conselho Universitário (CO) de 2014, vão propor um calendário para a discussão de um "processo amplo e democrático de discussão das estruturas de poder e formas de escolha dos dirigentes".
Zago defende, no documento, uma revisão no funcionamento e na estrutura dos órgãos colegiados e afirma que a USP precisa ter "transparência dos processos de decisão, definição de políticas e utilização dos recursos públicos". Por isso, ele prometeu sugerir que o CO autorize a gravação e divulgação do conteúdo das sessões.
Outro desafio da nova gestão é lidar com os problemas ambientais do campus da USP Leste, que foi interditado por decisão judicial por causa de uma contaminação do solo no local. Os estudantes estão tendo aulas temporariamente no campus da Cidade Universitária enquanto a situação não é resolvida.
A USP em números:
92.064 estudantes
5.860 docentes
16.837 técnicos-administrativos
Campi em sete cidades:
São Paulo, Bauru, Piracicaba, Pirassununga, Lorena, Ribeirão Preto e São Carlos
Reforma na graduação
O novo reitor da USP afirmou ser favorável a dinamizar as propostas curriculares dos cursos de graduação, com o objetivo de "oferecer mais oportunidades aos estudantes para realizar disciplinas optativas, aprender idiomas, garantis as iniciativas de grupos culturais e de outras atividades que caracterizam a formação universitária".
Ele também prometeu construir, modernizar e recuperar laboratórios, salas de aulas e anfiteatros, incluindo a adesão de "tecnologias inovadoras e equipamentos avançados para absorver novos métodos de ensino-aprendizagem". As obras físicas da instituição, segundo Zago, devem atender também aos alunos com necessidades especiais.
O professor se diz a favor de "priorizar a modernização dos métodos de ensino e da revisão dos currículos" e também afirma que há necessidade de "aperfeiçoar as políticas de permanência", além de "responder à demanda social por maior inclusão", "debater e implementar a reforma e a atualização da carreira docente" e "avaliar as condições para a inserção plena na USP nos sistemas nacionais de avaliação da graduação".
80 anos e 90 mil alunos
Neste sábado, Marco Antonio Zago se tornará o dirigente de uma instituição fundada em 25 de janeiro de 1934 e que, desde então, conta com 92.064 estudantes matriculados, 5.860 docentes e 16.837 técnicos-administrativos. Entre os alunos, 58.303 estão matriculados em 249 cursos de graduação. Os 28.498 estudantes de pós-graduação têm à disposição 239 programas e 641 cursos de mestrado e doutorado.
Esses números estão espalhados em dez campi em sete cidades paulistas: São Paulo, com quatro campi, Bauru, Piracicaba, Pirassununga, Lorena, Ribeirão Preto e São Carlos.
Internacionalmente, a USP é a universidade brasileira com as melhores posições nos rankings mundiais. Veja abaixo a colocação da instituição nos rankings divulgados em 2013.
- Melhores universidades da América Latina (QS): 1ª posição
- World University Ranking (QS): 127ª posição
- Ranking Brics e Economias Emergentes 2014 (THE): 11ª posição
- Ranking QS das universidades emergentes do Brics: 8ª posição
- Webometrics Ranking of World Universities: 19ª posição
- 500 melhores universidades mundiais (Universidade de Comunicações de Xangai): 147ª posição