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Compromisso de Silval é construir e equipar Hospital Regional no Araguaia mais moderno da Amazônia até dezembro

Do Enviado Especial a Porto Alegre do Norte - Ronaldo Pacheco

De cada 100 necessitados de atendimento de alta e média complexidade no Norte do Araguaia de Mato Grosso, quase 50 vão para Palmas ou Barra do Garças e 40 para Cuiabá. Os outros 10 são atendidos no Hospital Municipal de Confresa ou simplesmente morrem sem receber tratamento adequado. A macabra estatística registrada por nove associações de saúde – chamadas casas de amparo – da região norte do Araguaia podem estar com os dias contados.

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Pelo menos 150 mil pessoas de 25 municípios vão ser atendidas pelo Hospital Regional de Porto Alegre do Norte, com 259 leitos, para ser o mais moderno da Amazônia Legal. A construção deve se iniciar em menos de dois meses e inauguração da primeira – com 110 leitos – prevista para outubro. O governador Silval Barbosa (PMDB) lançou o editar de licitação do hospital, em cerimônia na Câmara Municipal de Porto Alegre, perante oito prefeitos, cerca de 30 vereadores e dezenas de populares.

O hospital será vai ocupar uma área de dez mil metros quadrados, no setor Santos Dumont, em Porto Alegre do Norte – cidade mais central da região e que, com as obras de pavimentação do Programa MT Integrado, ficará com o melhor acesso. O secretário de Estado de Saúde, Jorge Lafetá, explica que a unidade sanitária vai realizar procedimentos de baixa, média e alta complexidade e deverá atender pacientes de toda a região do Araguaia.

Jorge Lafetá explica que o hospital será construído em duas etapas. A primeira terá 110 leitos, entre eles 88 de internação e 12 de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A área foi doada pela Prefeitura Municipal, num bairro de fácil acesso tanto para quem chega pela rodovia quanto para quem chega de avião.

Antes de decidir pela instalação em Porto Alegre do Norte, todos os prefeitos da região foram ouvidos e houve consenso entre os que serão beneficiados com a estrutura. Jorge Lafetá argumenta, em principio, terão seis especialidades atendendo no hospital, porque a meta do governo estadual é descentralizar a saúde em Mato Grosso e capacitar os profissionais da área que atuam no interior para que as ações sejam “resolutivas”.

O secretário de Saúde entende que procedimentos de média complexidade como a retirada da vesícula, que atualmente não são feitos nos hospitais do Araguaia, estão assegurados para serem realizados na nova unidade. Quanto à alta complexidade, o secretário cita cirurgias para traumas no fêmur, joelho e quadril em acidentes de trânsito, por exemplo, serão instaladas no médio e longo prazo.

O prefeito Emival Gomes de Freitas, de Porto Alegre do Norte, observou que os benefícios do hospital não param por aqui. Além de levar mais qualidade de vida, segurança e tranquilidade para a população, lembra que os municípios também vão economizar, pois haverá diminuição dos gastos com transporte de pacientes. “Hoje gasta-se muito em transporte e estadia em Cuiabá, Palmas ou Goiânia, com o envio de pacientes. E o hospital vai reduzir isso vai reduzir em 90%.

* Ronaldo Pacheco viajou a convite da Secretaria de Comunicação de Mato Grosso (Secom)

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