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Após ser rejeitado, conselheira diz que “muita gente” quer adotar bebê de “ossos de vidro”

R7

 Depois de ser rejeitado pela mãe por ter uma doença conhecida como “ossos de vidro”, o menino de um ano e quatro meses, já tem muitas propostas de adoção. Pessoas comovidas com a história do bebê, que está internado no Hospital da Criança, em Goiás, mostraram interesse em ficar com ele.

Além da adoção, a conselheira tutelar Divina Pereira dos Santos, conta que muitas pessoas também ofereceram doações ao menino.

− Muitas pessoas ligaram querendo adotar e outras para oferecer doações. Por enquanto não podemos aceitar nenhum tipo de doação até que alguém consiga sua guarda.

O destino do menino será definido na próxima semana, quando a sua avó, Juraci Quitino, apesar de não ter condições financeiras para sustentar o neto, irá pedir a sua guarda definitiva.

− Condição financeira não desqualifica uma pessoa que queria a guarda da criança. O que é verificado é a vontade de ela possuir a guarda e sua idoneidade. A avó é uma pessoa totalmente responsável e comprometida com sua família .

De acordo com a pediatra e chefe da UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do hospital, Paula Pires, o bebê está passando por exames pré-alta e ainda não tem previsão de liberação.

−O quadro do bebê está estável e realizando exames pré-alta.

Após receber alta, o bebê terá direito a um auxilio oferecido pela Previdência Social. Basta o detentor de sua guarda entrar com a solicitação junto à previdência.

A osteogenese imperfeita é uma doença genética que não tem cura e exige um tratamento com uma equipe multidisciplinar, com ortopedista, nutricionista, fisioterapeuta e fonoaudiologia, explica a especialista. No Brasil, estima-se que a doença acomete uma a cada 20 mil pessoas.
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