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Justiça da Flórida apoia referendo sobre legalização da maconha

R7

 Os eleitores da Flórida, sudeste dos Estados Unidos, poderão decidir por votação popular a legalização da maconha para uso medicinal, segundo decisão da Suprema Corte do estado, em uma votação apertada, nesta segunda-feira (27).

A sentença, decidida por 4 votos a 3, destaca que a emenda proposta tem uma identidade ideológica e natural de propósito, que é especificamente permitir o uso restrito da maconha, em casos de doenças debilitantes.

A decisão representa uma vitória para o advogado John Morgan, impulsionador da campanha para a legalização da maconha para doenças catastróficas e crônicas, realizada pela organização People United for Medical Marijuana (Pessoas Unidas pelo Uso Medicinal da Maconha), com sede em Orlando, região central da Flórida.

A campanha favorável ao uso medicinal da maconha na Flórida coletou as assinaturas necessárias para ser submetida a um referendo em novembro, mas a decisão da Suprema Corte estadual era crucial para fazer a consulta.

O governador do estado, o republicano Rick Scott, assim como os legisladores locais, majoritariamente conservadores, expressaram sua oposição a esta emenda.

A proposta de legalizar a maconha com fins medicinais na Flórida indica que seria permitido o cultivo, a compra, a posse e o consumo de maconha para tratar Alzheimer, caquexia, câncer, dor crônica e distúrbios crônicos do sistema nervoso.

O projeto de lei também inclui, entre os beneficiários os pacientes da doença de Crohn, epilepsia e outro tipo de convulsões, glaucoma, HIV/Aids, esclerose múltipla, Parkinson, espasticidade ou outras doenças ou condições nas quais o uso da maconha seja recomendada por um médico.

Em 8 de janeiro de 2013, Nova York anunciou a autorização do uso da maconha com fins médicos, tornando-se assim o 21º estado do país a flexibilizar a legislação sobre a droga.
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