Por enquanto, os trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFMT irão apenas intensificar a cobrança por mais informações sobre as negociações da pauta de reivindicações junto ao Governo Federal, para depois deliberarem a respeito de uma possível greve. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (30), após assembleia da categoria.

De acordo como o Sintuf, uma comissão composta por cinco delegados irá a Brasília para participar da Plenária Nacional da Fasubra, federação que reúne os sindicatos dos trabalhadores de todas as universidades federais do país. Ficou definido que Mato Grosso somente tomará uma posição em relação a greve após a Fasubra sanar uma série de dúvidas da categoria.

No primeiro dia do ano letivo, Técnico-Administrativos em Educação da UFMT já falam em greve

“O que nós aprovamos na assembleia geral é a busca por mais informações. Somos favoráveis há uma greve pela regulamentação coletiva e definição da data base de negociação, porém esta greve tem que ser geral, de todo o funcionalismo público federal. Estes itens sim deveriam estar na pauta central de prioridades”, pontuou a coordenadora geral do Sintuf-MT, Leia de Souza Oliveira.

Os trabalhadores técnico-administrativos já possuem um acordo junto ao Governo que fará o reajuste salarial nos meses de janeiro e março entre 5,33% a 9,97%, dependendo da qualificação e posição na tabela salarial. A alegação é que estes percentuais não oferecem ganhos, e podem ficar abaixo da inflação, representando assim perdas reais aos trabalhadores.