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Corinthians visita a Ponte Preta para reagir após massacre

Gazeta Esportiva

 Derrotado por 5 a 1 pelo Santos, o Corinthians precisa de uma reação rápida. É isso o que o time vai buscar no Moisés Lucarelli, a partir das 17 horas (de Brasília) deste domingo, contra a Ponte Preta, outra equipe que vem de uma goleada sofrida e tenta a recuperação no Campeonato Paulista. Os dois times foram alvos de protestos de seus torcedores na véspera da partida.

No sábado, cerca de cem torcedores invadiram o CT Joaquim Grava e fizeram comissão técnica e elenco do Timão se esconderem em salas secretas. O treinamento foi cancelado. Após o ocorrido, alguns membros da Gaviões da Fiel, maior torcida organizada alvinegra, ameaçaram o grupo ainda mais, dando a entender que o clima deverá piorar em caso de novo tropeço.

Diretoria e Mano Menezes descartaram mudanças drásticas após o massacre da última quarta-feira, mas houve alterações. O treinador vai promover a estreia do lateral direito Fagner e adotar um esquema com três homens de frente. Rodriguinho, mal na Vila Belmiro, foi sacado do time.

“É bom sofrer, entender o momento. Isso faz reacender situações do passado que foram positivas. Jogador vencedor não gosta de passar por situações como essa. A resposta temos que apresentar no próximo jogo”, disse o técnico, repetindo várias vezes que o Corinthians “não pode perder três partidas seguidas”.

A ideia de Mano é fazer da goleada o que chamou de divisor de águas. “O futebol tem momentos marcantes em todas as temporadas. Às vezes, uma vitória maiúscula funciona como esse divisor. Temos que trabalhar em cima da situação do momento. E uma situação de extrema cobrança, como a que vivemos, faz com que se ligue para todos os aspectos do jogo. É o que quero.”

A situação da Ponte Preta não é muito diferente. Derrotada por 4 a 1 pelo XV de Piracicaba, a equipe campineira se viu rapidamente em crise na temporada e mandou embora o técnico Sidney Moraes. Será sob a direção de Vadão que o time tentará reagir e ampliar a crise do outro lado.
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