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Silval crê que manutenção de base da aliança que o elegeu em MT é prova de maturidade e desprendimento

Da Redação - Ronaldo Pacheco

Mesmo mantendo o suspense sobre a saída do cargo para disputar o Senado, o governador Silval Barbosa (PMDB) observou que o principal passo está sendo dado neste momento: a manutenção da unidade da base aliada, construída nos últimos anos. Ele cita que recebeu a informação do presidente do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, de que está praticamente certo que PMDB, PT, PSD, PR, PP, Pros, PCdoB, PRB e PSC marchem juntos, no pleito de outubro de 2014.

Além disso, são aguardados para as próxima semanas os ingressos de PTB, PMN, PSL e PRTB. A coligação ‘Mato Grosso em Primeiro Lugar’, que elegeu Barbosa em 2010, tinha 11 partidos, liderados por PMDB, PR e PP.

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No entanto, o Olhar Direto apurou que existe a chance da atual coligação superar a anterior, pois a sinalização aponta para pelo menos 12 partidos. “Vamos trazer de volta companheiros que iniciaram a jornada conosco e, por motivo alheios à nossa vontade, nos deixaram”, citou ele.

“Eu acredito no retorno desses companheiros, porque aqui é a casa deles. É aqui que eles vão ajudar a se eleger o próximo governador”, pontuou Barbosa. Silval lembrou a sua campanha vitoriosa para o governo, em 2010, destacando que isso só foi possível com a união de vários partidos.

“Agora estamos próximos de iniciarmos uma nova campanha, reeditando a coligação Mato Grosso em Primeiro Lugar, inclusive com a presença de novos partidos. Acho que esta aliança, além de fortalecer o nome de futuro candidato a governador, resgata o entendimento no seio partidário e torna mais amplo este arco de apoio ao candidato da nossa coligação”, observou o governador.


Corpo e alma

Silval Barbosa entende que a futura aliança deve reunir “pelo menos ¾ do PIB da política mato-grossense”. E, caso haja um engajamento mais forte, na campanha, o atual governador não tem dúvidas sobre o resultado final.

“Quando começar a campanha terá que ser levada no corpo a corpo e, como fizemos em 2010, é obrigatório contagiar a militância. E, neste sentido, destaco a importância da coligação como fator de desequilíbrio nas eleições deste ano”, ponderou ele.

A entrada do ex-governador e atual senador Blairo Maggi é tida como essencial. “Maggi é mais do que um alfaiate, pois historicamente sempre conseguiu costurar alianças amplas, algumas jamais vistas na história política de Mato Grosso nos últimos 4 anos”, ressaltou Barbosa.

Ele afirmou que a viabilização da candidatura da base aliada só foi possível com a entrada efetiva de Maggi e a adesão de todos os partidos.

Para vencer o senador José Pedro Taques, apontado como favorito, o grupo governista terá que conseguir transmitir a certeza de um governo de “garantias e avanços” – garantia em continuar as medidas aprovadas pela população e avanços como resultado de novas obras visando devolver à população a autoestima e confiança. Quando começar a campanha, o entendimento é de que será possível comprar.

“A caminhada vai ser lado a lado. Vamos fincar o facão no toco. Quero ter condições de contribuir”, completa silval Barbosa. (Colaborou Jardel Arruda)
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