As investigações da CPI da CAB na Câmara de Cuiabá sobre o cumprimento do contrato de concessão por parte da concessionária de saneamento correm o sério risco de não chegar a lugar algum. O presidente da CPI da CAB, vereador Renivaldo Nascimento (PDT), deseja mais 60 dias para concluir os trabalhos, mas a Mesa Diretora do Poder Legislativo não demonstra disposição em ampliar o prazo. O período ‘extra’ deve servir para intensificar a investigação dos problemas nos bairros da Capital. A expectativa é de dar maior ênfase às queixas de falta d’água e contas abusivas. Em alguns casos, os hidrômetros – alguns até se movimentam com vento – registram consumo irreal, com as bênçãos da Agência Municipal de Água e Esgoto Sanitário (Amaes). Os moradores são unânimes em afirmar que apenas as contas da CAB chegam pontualmente. Sem contar as várias crateras abertas e não tampadas pela CAB, sendo que muitas resultam em transtornos e acidentes. A CAB tem registrado atuação deficitária e abusiva, de péssima qualidade, em várias regiões de Cuiabá, inclusive na área central. Espera-se que a CPI da Câmara Municipal ao menos indique rumos. Ou se há interesse de um ou mais vereadores em "preservar" a CAB.