A experiência vivia com a autofagia de 2010, quando grupos internos fragilizaram a legenda, fez com que a Executiva do Partido dos Trabalhadores tomar uma decisão inusitada: o pré-candidato ao governo de Mato Grosso a ser indicado à base aliada será quem tiver maior aceitação entre os aliados e não aquele que registrar melhor desempenho nas pesquisas. O objetivo é justamente repetir o ‘tiroteio’ de 2010. A definição do PT sobre quem deve ser o candidato ao governo do Estado, entre o ex-vereador Lúdio Cabral e o juiz federa Julier Sebastião da Silva, estava caminhando para um rumo traumático. A decisão dá vantagem para Julier, já que Ludio tem melhor avaliação nas pesquisas. Na verdade, a escolha ente Lúdio e Julier tem dividido a própria militância do PT. A única coisa boa seria o fato de o PT mato-grossense não querer ‘sangrar até a morte’, como já aconteceu há quatro anos.