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Educação forma mais de 1,2 mil detentos na região de Bauru

G1

 Na região de Bauru, 1.268 detentos conquistaram o diploma após frequentaram as aulas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), desde a implantação do programa de aulas nas prisões há um ano.

Uma pesquisa realizada em 123 unidades prisionais do Estado de São Paulo identificou que 96% dos agentes da Secretaria da Administração Penitenciária declararam constatar mudanças comportamentais positivas nos cerca de 15 mil alunos que frequentam as aulas oferecidas nos presídios.

Um balanço inédito da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo mostra que o primeiro ano em que os professores passaram a atuar no Programa de Educação nas Prisões já obteve resultados significativos para os detentos. Em 2013, 10.713 detentos, conquistaram o diploma após frequentarem as aulas de EJA dos ciclos I e II do Ensino Fundamental e Ensino Médio. O levantamento ouviu todos os alunos presidiários, funcionários da penitenciária e também os cerca de 900 professores, coordenadores e supervisores da Secretaria da Educação que atuam nos presídios.

Dos matriculados nas aulas oferecidas nas prisões, 68% dos alunos afirmaram ter vontade de continuar os estudos após o cumprimento do regime e metade afirmou ter procurado os estudos para adquirir conhecimento. Nas escolas que funcionam dentro das penitenciárias é oferecido o mesmo currículo e o material didático da rede estadual, incluindo o programa EJA – Mundo do Trabalho.

De acordo com o balanço, 15% dos professores já tinham experiências anteriores em ministrar aulas para estudantes em situação de privação e outros 25% fazem parte do corpo docente das escolas que oferecem ensino de jovens e adultos.

Durante o ano passado, a Secretaria realizou seminários e cursos em parceria com universidades de capacitação para os professores que atuam no sistema prisional. O próximo passo é mapear indicadores educacionais para traçar as diretrizes do programa de educação em todo o Estado de São Paulo.
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