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Bancária sofre parada cardiorrespiratória após cirurgia para colocar silicone

De Sinop - Alexandre Alves

A bancária Viviany Souza Romeiro Lauterer, de 25 anos, está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Sorriso (395 km ao Norte de Cuiabá) desde o sábado, depois que ela sofreu uma parada cardiorrespiratória em uma clínica especializada em cirurgia plástica.

A jovem fez um implante de silicone nos seios, na sexta-feira (28), e recebeu alta no mesmo dia, após passar algumas horas em observação. No sábado, ela sentiu fortes dores no peito e a família a levou até a clínica, onde fora constatada a parada cardiorrespiratória. Viviany foi levada às pressas para o hospital regional, onde permanece na UTI.

O médico Sergio Evangelista, proprietário da clínica estética e que fez a cirurgia de implante na bancária, disse, em entrevista coletiva, que todos os procedimentos exigidos paraa cirurgia foram tomados.

“A paciente passou por uma cirurgia de uma hora e meia, com anestesia local e sedada, evoluiu bem, recebeu alta algumas horas depois e foi para casa, onde teve alguns episódios de dor e desconforto, dentro de um quadro de pós-operatório”, explicou.

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Evangelista, que é um dos cirurgiões plásticos mais conhecidos da região Norte do Estado, disse ainda que, no sábado, quando a equipe médica fazia avaliação do quadro clínico de Viviany, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória.

“Fizemos as manobras ressuscitativas, ela foi entubada, teve a drenagem nos dois tórax, quando se encontrou o Pneumotórax Bilateral, que é uma bolha de ar dentro do tórax e que pode ser causado por vários fatores. Mas nós não identificamos nenhum fator e existe a possibilidade de pneumotórax espontânea”, informou.

O médico afirma que a paciente está estável na UTI, com frequência cardíaca e respiração dentro da normalidade. “Agora temos que aguardar e avaliar a parte neurológica para analisar, mas desde o início ela recebeu todo o suporte avançado e a gente acredita, e esperamos, que ela não tenha sequelas neurológicas, mas isso somente as horas vão dizer a evolução”, comentou Sérgio Evangelista.
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