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Mãe mata filha envenenada no Espírito Santo, segundo família

G1

 Uma mãe matou a filha de cinco anos com veneno. O crime aconteceu no bairro Nossa Senho da Penha, em Vila Velha, nesta segunda-feira (3). A família informou que a mulher maltratava a criança e o pai lutava pela guarda da menina. Segundo a polícia, a agressora se jogou da Terceira Ponte, nesta terça-feira (4), e o corpo foi encontrado, no mar, pelos bombeiros.

Aline dos Santo Santana tinha 30 anos e morava com a vítima Raissa e com outro filho, um menino de sete anos. Segundo familiares, mãe deu um líquido rosa para a menina beber. Depois de matar a filha durante a noite, ela pegou um táxi, pela manhã, e foi para a Terceira Ponte, onde se matou.

Ao acordar nesta manhã, o irmão de Raissa percebeu o que havia acontecido e fez o possível para acordar a menina. Assim que soube da notícia, o pai e a tia foram até a casa da criança. “Ela era uma criança alegre, brincava. Sempre gostava de estar junto do pai”, disse a tia da menina Renata Lira Duarte.
outro caso

Além de chocados com a tragédia, familiares de Raissa estão indignados, revoltados com a situação. O pai tentava, há anos, conseguir a guarda dos dois filhos. Ele tinha a certeza de que eles vinham sendo maltratados pela mãe. A tia de Raissa conta que Aline era muito agressiva com os filhos “Ela contou que a mãe já mandou enrolar um lençol no pescoço e se jogar. Já tínhamos acionado a Justiça, mas não fizeram nada. A Justiça errou, já deviam ter dado a guarda para meu irmão. Ela já havia passado por uma clínica psiquiátrica e não podia ficar com as crianças”, disse.

O vizinho Rogério Natalino da Silva comentou que há aproximadamente um ano Aline colocou fogo na casa com os dois filhos dentro. “Bombeiro deu laudo dizendo que o incêndio foi causado por uma pessoa da casa ”, disse.

O corpo de Aline foi encontrado, na manhã desta terça-feira, em uma praia que fica dentro do 38º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha. O corpo foi retirado da água pelos bombeiros. A perícia esteve no local. Os corpos de mãe e filha foram encaminhados para o Departamento Médico Legal (DML) em Vitória.
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