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Garis continuam em greve no Rio; Comlurb promete normalizar o serviço

G1

 A paralisação de garis continuava até a manhã desta Quarta-feira de Cinzas (5). A categoria entrou em greve no sábado (1º). No entanto, a Comlurb garantiu que o serviço será normalizado até quinta-feira (3), conforme mostrou o Bom Dia Rio.

De acordo com o Vinícius Roriz, presidente da concessionária, a prefeitura vai contratar outros garis em regime de urgência. "Nós já fizemos um concurso há uns meses atrás que já tem um banco de pessoas preparadas para assumir as funções. Então , algumas pessoas já vão assumir imediatamente e outras serão chamadas para poder trabalhar", explicou.

Nesta quarta-feira, diversas ruas da cidade continuavam sujas e com mau cheiro. Na terça-feira (4), a Comlurb informou que vai demitir cerca de 300 funcionários. Segundo o comunicado, a medida foi tomada após o grupo ter faltado o trabalho na segunda-feira (3).

Aumento salarial
O acordo firmado entre a categoria e a Comlurb garante 9% de aumento salarial para os cerca de 15 mil garis da cidade. Por lei, as duas partes tinham até o dia 31 de março para fechar um acordo, mas, segundo a Comlurb, "tendo em vista o movimento de um grupo sem representatividade que vinha interferindo na rotina do trabalho de limpeza da Comlurb nos últimos dias, a companhia e o sindicato aceleraram as negociações e definiram itens importantes da pauta de reivindicações".

A companhia já vinha em um processo de negociação com o sindicato da categoria, como faz anualmente no período do acordo coletivo.

Segundo a Comlurb, a partir de abril, um gari em início de carreira terá como piso salarial R$ 874,79 mais 40% de adicional de insalubridade, totalizando um vencimento de R$ 1.224,70. Além do aumento salarial, o acordo garantiu mais 1,68% dentro do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, com progressão horizontal.

Greve
A greve de um grupo de garis da Comlurb, que começou no sábado (1º), deixou as ruas do Rio de Janeiro cheias de lixo em pleno carnaval.

A greve realizada por parte dos garis da Comlurb não tem apoio do sindicato municipal, que negou ter paralisado o serviço de coleta de lixo. O sindicato atribuiu a um "grupo sem representatividade a propagação de rumores de ameaça de paralisação'".

Centenas de varredores protestaram no sábado e domingo para exigir uma alta salarial de R$ 803 para R$ 1.200, o pagamento de horas extras e outros benefícios.
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