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Notícias / Meio Ambiente

Mancha de óleo encontrada na costa não é do avião desaparecido

G1

 A amostra procedente de uma mancha de petróleo encontrada em frente à costa da Malásia não pertence ao Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu no sábado (8), segundo os resultados das análises revelados nesta segunda-feira (10).
"Este combustível não é utilizado nos aviões", e sim nos barcos, declarou a porta-voz da polícia marítima da Malásia, Faridah Shuib.
A mancha foi vista a 185 km da costa oriental da Malásia, não muito distante do local onde os controladores de tráfego aéreo perderam o contato com a aeronave.

Anteriormente, um avião militar do Vietnã também havia afirmado ter encontrado um objeto amarelo que parecia ser uma parte do Boeing 777-200 que desaparecu. Mas o objeto que flutuava no mar foi resgatado e houve a confirmação de que não era parte de um bote salva-vidas, como se suspeitou anteriormente, informou a autoridade de aviação civil do país.

"Foi recuperado o objeto, após aviso e pedido do centro de resgate da Malásia, 130 quilômetros a sudoeste da ilha de Tho Chu. O objeto foi identificado como uma tampa coberta de musgo de uma bobina de cabos", disse a Autoridade de Aviação Civil do Vietnã em seu site.
O Vietnã enviou dois helicópteros da ilha de Phu Quoc nesta segunda-feira para recuperar o item descoberto mais cedo por um avião de observação.

Mais de 48 horas depois de seu desaparecimento, o mistério continua sobre o destino do voo MH370 da companhia Malaysian Airlines entre Kuala Lumpur e Pequim com 227 passageiros de 14 nacionalidades, entre eles 153 chineses, e 12 tripulantes a bordo.

O chefe da aviação civil da Malásia afirmou nesta segunda-feira que a localização do avião da companhia aérea Malaysia Airlines que desapareceu no Mar do Sul da China no último sábado (8) permanece um "mistério".
Segundo Azharuddin Abdul Rahman, as autoridades não descartaram que o sumiço esteja ligado a um eventual sequestro da aeronave.

O voo MH370, da Malaysia Airlines, com destino a Pequim, na China, sumiu dos radares no último sábado, com 239 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes.
Familiares dos passageiros desaparecidos foram orientados a se preparar para o pior, mas as buscas continuam. Um total de 24 aviões e 40 embarcações do Vietnã, China, Cingapura, Estados Unidos, Indonésia, Tailândia, Austrália, Filipinas e Nova Zelândia participam da busca no golfo da Tailândia, mas, por enquanto, sem ter encontrado restos do aparelho.

Suspeito identificado
Agências de inteligência identificaram um dos dois passageiros que embarcaram com um passaporte roubado. Durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (10), o chefe da agência civil de aviação da Malásia, Azharuddin Abdul Rahman, também confirmou que os dois homens que usaram passaportes roubados não tinham aparência asiática.
Segundo o jornal britânico "The Guardian", quando questionado com quem ele se parecia, ele citou o nome do jogador de futebol ganense Balotelli. A identidade e a nacionalidade do homem não foram divulgadas pelo representante.
"Posso confirmar que não é malaio, mas não posso divulgar ainda de que país pertence", disse o inspetor geral da polícia malásia, Tan Sri Khalid Abu Bakar, segundo o jornal local "The Star". Ele tambem garantiu que o homem identificado não era da província chinesa de Xinjiang, região autônoma onde um conflito entre o regime comunista e minorias muçulmanas como os uigures aumentou nos últimos anos.
Os meios de comunicação chineses se perguntam se o desaparecimento do avião está vinculado com o atentado atribuído a grupos separatistas de Xinjiang praticado em 1º de março em uma estação de trem de Kunming, capital da província de Yunnan, que deixou 29 mortos e 143 feridos.
Os passaportes roubados na Tailândia em 2013 e 2012 pertencem ao italiano Luigi Maraldi e o austríaco Christian Kozel, e nenhum dos dois se encontrava na Malásiax no sábado passado.
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