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MPE denuncia ex-prefeita de Patos de Minas por improbidade administrativa

G1

 O Ministério Público Estadual (MPE) ajuizou uma ação civil pública contra a ex-prefeita de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, Béia Savassi, por atos de improbidade administrativa. Além dela, a ação é destinada a outras 11 pessoas físicas e jurídicas. O G1 tentou contato com a ex-prefeita, mas só conseguiu falar com o filho dela. Ele informou que repassaria o recado à mãe e pediria para que ela entrasse em contato com a reportagem.

Segundo o promotor Paulo César Freita, a ex-prefeita teria agido de má-fé e privilegiou loteadoras de imóveis das quais ela consta como sócia. As empresas são responsáveis pelo loteamento do Bairro Residencial Barreiro, que fica nas imediações do local onde será construído o campus da UFU em Patos de Minas.

Na denúncia, o MPE expõe que a prefeita deixou prescrever os tributos de Imposto Predial e Territorial Urbano (Iptu) vencidos até 31 de dezembro de 2004, de 261 lotes localizados no Residencial Barreiro. Após isso não executou a dívida e a incorporadora Limoeiro, comprou os lotes, que já pertenciam à família da ex-prefeita.

O MPE ainda questiona que a ex-prefeita teria liberado 29 lotes que estavam penhorados ao Município para o pagamento de dívidas com a empresa que prestou o serviço para abertura do loteamento do Residencial Barreiro.
O promotor Paulo César disse ainda que há a questão da subvalorização, mas que esta ação ainda não foi protocolada. Ele questionou que na transferência dos lotes para a empresa da qual a ex-prefeita é sócia, o valor dos terrenos foram colocados muito abaixo do que é praticado no mercado, para pagar menos impostos. O valor foi de R$ 2,5 mil, sendo que os lotes foram vendidos em média por R$ 60 mil por conta da valorização do campus da UFU.

Até o início da noite desta terça-feira (18), Béia Savassi não havia retornado o contato com a reportagem do G1.
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