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Sobrinha dá pontapé inicial em pelada com ex-pilotos em Tributo para Senna

Globo Esporte

Em vez da pista, o gramado. Os cabelos ralos de Pierluigi Martini, Ivan Capelli e Emanuele Pirro denunciam a idade: a velocidade e o reflexo não são os mesmos da época da Fórmula 1. Contemporâneos de Ayrton Senna, eles foram alguns dos ex-pilotos que participaram da partida beneficente, uma das atrações do “Ayrton Senna Tribute”, evento de quatro dias realizado em Ímola em memória aos 20 anos da morte do tricampeão da Fórmula 1.

De um lado, o Nazionale Piloti, clássico time formado por pilotos e ex-pilotos, pelo qual Senna chegou a atuar algumas vezes. Do outro, uma “seleção” de funcionários da Ferrari - a sede da equipe, em Maranello, situa-se a menos de 100km do local.

O jogo foi disputado nesta quinta-feira, 1º de maio, no estádio Romeo Galli, localizado ao lado do autódromo. Muitos que participaram das cerimônias em homenagem a Senna na Tamburello aproveitaram para dar uma passada no local e assistir à partida. Paula Senna, sobrinha de Ayrton deu o pontapé inicial. O dinheiro arrecadado foi revertido para os projetos sociais do Instituto Ayrton Senna. Houve espaço também para homenagens a Michael Schumacher, internado desde o fim do ano passado em razão de um grave acidente de esqui. Além de posarem com a camisa nº 1 de Schumi, nos uniformes havia a inscrição #KeepFightingMichael (Continue lutando, Michael).

Além dos “carequinhas” Martini, Capelli e Pirro, outros ex-pilotos da época de Senna também participaram da descontraída "pelada", como Riccardo Patrese, Pierluigi Martini e Andrea de Cesaris. Dos pilotos em atividade na F-1, apenas Jules Bianchi, membro da academia de pilotos da Ferrari, entrou em campo. E o jovem piloto da Marussia ajudou os mecânicos da Ferrari a vencerem o duelo por 3 a 0. Mas sem se importar muito com o resultado, eles aproveitaram a ocasião para lembrar de histórias com ídolo brasileiro, o grande homenageado da semana.


- Lembro de Ayrton em uma partida de futebol em Pescara. Mas o Patrese, capitão do time de pilotos, ficou nervoso, gritou comigo. Aí, o Senna tomou as dores, ficou chateado e disse: “ Pierluigi, deixa ele pra lá, isso é um jogo de futebol, não uma corrida, não se preocupe" – lembrou o bem-humorado Pierluigi Martini, que disputou 118 GPs de 1985 a 1995, por equipes como Toleman, Dallara e Minardi.
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