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Criminosos se passam por delegado, mendigo e até Miss para aplicar golpes

R7

 Mesmo vestindo uma camisa do Deoesp (Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil), e dois coletes à prova de balas, Cláudio André Paulino, de 45 anos, não enganou a Polícia Militar. Sem ter nenhuma relação com as corporações, o suspeito foi preso "controlando" o trânsito na avenida Silva Lobo, na região oeste da capital mineira.

Paulino confessou que estava tentando impressionar a namorada, mas disse que "só queria ajudar": o tráfego na via estava complicado no momento por causa de um acidente envolvendo um carro e uma motocicleta.

— Fui na casa da minha namorada para dar uma de “bonitão” e dancei.

A camisa da polícia ele afirmou ter sido um presente de um amigo policial. Apesar das boas intenções, acabou sendo preso em flagrante.

Na região centro-sul de Belo Horizonte, um "falso mendigo" acabou detido depois de tentar roubar uma banca de revistas em uma galeria de lojas no Barro Preto. Fingindo ser morador de rua, o suspeito espalhou papelões no chão, em frente à porta do comércio. Ele conseguiu arrombar o portão, mas foi preso em flagrante pela Polícia Militar.

Um homem de 51 anos foi preso por fingir ser delegado do Detran (Departamento de Trânsito de Minas Gerais). José Cláudio Fernandes se apresentava como "doutor Cláudio Juan Fernandes" e prometia retirar multas e facilitar a compra de carros em leilões. Pelo serviço, cobrava entre R$ 500 e R$ 600.

Com o dinheiro em mãos, o golpista fugia, deixando no prejuízo os interessados em burlar o sistema. Ao ser preso, Fernandes disse que sonhava em ser policial.

— Era o sonho, mas eu fiz essa besteira, essa palhaçada.

Sem o flagrante e um mandado de prisão, o estelionatário saiu da delegacia livre, pela porta da frente. De acordo com a PC, o falso delegado já respondia pelo mesmo crime em Goiás.

A Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos ainda procura por um homem que se passou pela Miss Minas Gerais 2013, Janaína Barcelos, para conseguir fotos íntimas de mulheres. Por meio de um perfil fake no Facebook, o impostor pedia que as mulheres ficassem nuas em frente à webcam, ou que mandassem fotos para participar de uma seleção de modelos. O caso foi descoberto pela própria Miss, que fez a denúncia à polícia.

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