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Deucimar Silva assume vaga na Assembleia depois de escândalo de superfaturamento na Câmara
Da Redação - Laura Petraglia
Toma posse nesta quarta-feira (7) na Assembleia Legislativa o suplente de deputado estadual, Deucimar Silva (PP). Decimar assume a temporariamente a vaga do titular, Ezequiel Fonseca (PP), que se licenciou para tratar de assuntos pessoais.
Deucimar Silva é ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá e chegou a ter a indisponibilidade de seus bens decretada pela Justiça, depois de ser acusado pelo Ministério Público Estadual de agir como mentor do esquema de desvio de dinheiro em uma obra no Legislativo Municipal.
Deucimar apontado como mentor do rombo e MP pede bloqueio do bens
Justiça acata pedido do MP e bloqueia bens de Deucimar
Os cálculos do Ministério Público Estadual apontam que o dano causado ao erário público por conta do superfaturamento nas reformas da Câmara tenham atingido o valor de R$ 3.489.294,07, decorrente de fraudes na licitação e na execução da obra.
O processo licitatório, que ocorreu em dezembro de 2009, teve como empresa vencedora a Alos Construtora Ltda-ME. O valor para execução da reforma foi de R$ 2.927.711,68. O obra teve início em janeiro de 2010 e contou com três aditivos.
“O dano causado totaliza R$ 3.489.294,07, que foi o valor efetivamente pago pela Câmara Municipal à empresa ré, conforme levantamento do TCE. Caso este não seja o entendimento, no mínimo, deve ser ressarcido o prejuízo apurado em perícia, tanto do Crea, como do TCE, com valor estimado em R$ 1.125.251,41”, enfatizou o promotor.
Deucimar Silva é ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá e chegou a ter a indisponibilidade de seus bens decretada pela Justiça, depois de ser acusado pelo Ministério Público Estadual de agir como mentor do esquema de desvio de dinheiro em uma obra no Legislativo Municipal.
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Os cálculos do Ministério Público Estadual apontam que o dano causado ao erário público por conta do superfaturamento nas reformas da Câmara tenham atingido o valor de R$ 3.489.294,07, decorrente de fraudes na licitação e na execução da obra.
O processo licitatório, que ocorreu em dezembro de 2009, teve como empresa vencedora a Alos Construtora Ltda-ME. O valor para execução da reforma foi de R$ 2.927.711,68. O obra teve início em janeiro de 2010 e contou com três aditivos.
“O dano causado totaliza R$ 3.489.294,07, que foi o valor efetivamente pago pela Câmara Municipal à empresa ré, conforme levantamento do TCE. Caso este não seja o entendimento, no mínimo, deve ser ressarcido o prejuízo apurado em perícia, tanto do Crea, como do TCE, com valor estimado em R$ 1.125.251,41”, enfatizou o promotor.