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Aprovados no concurso vão à Assembleia Legislativa protestar por nomeação

Da Redação - Laura Petraglia

Depois do protesto dos militares que lotou as galerias da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (14), foi a vez dos aprovados no concurso da Casa de Leis irem para a porta do Legislativo protestar.

Munidos de faixas e cartazes que diziam ‘nomeação já’, ‘#eu mereço ser nomeado’, os aprovados cobraram da Casa de Leis que os nomeie para os cargos que prestaram o certame.

Inicialmente, tão logo foi lançado o edital do concurso, a previsão de chamamento dos aprovados era para fevereiro de 2014, porém, em entrevista recente ao Olhar Direto o presidente da AL, deputado Romoaldo Junior (PMDB), disse que tem até 2 anos para chamar todos os aprovados.

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Segundo ele, os aprovados para a TV Assembleia têm prioridade por conta do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Estadual que prevê o equilíbrio entre o número de cargos de confiança e servidores efetivos.

Segundo Romoaldo, independente disso, um levantamento já está sendo feito em todas as áreas e a partir deste mês os aprovados começam a ser chamados. “O edital também é claro quando diz que eu tenho até dois anos para terminar de convocar os aprovados. Vamos começar a chamá-los a partir de maio. A ordem de prioridade será atender o que dita o TAC assinado com Ministério Público”, afirmou.

O concurso da AL-MT visa preencher vagas ofertadas para o serviço público no Poder Legislativo, sendo 168 para preenchimento imediato. Os salários variam de R$ 2.286,22 a R$ 6.057,00.

Mais de 32 mil pessoas fizeram as provas foram realizadas nos dias 7 e 8 de dezembro em Cuiabá e Várzea Grande, cidade da região metropolitana da capital. Lançado em julho do ano passado o concurso da AL-MT chegou a ser suspenso após indícios de irregularidades e no edital.

O contrato com a Fundação Getúlio Vargas foi feito com dispensa de licitação por conta do notório saber da instituição. A fundação não cobrou nada da Assembleia Legislativa para organizar as provas. De acordo com o contrato firmado, a FGV ficará apenas com os valores das taxas de inscrição que foram de R$ 70 para nível médio, R$ 120 para superior, e R$ 150 para procurador.

Lançado em julho do ano passado o concurso da AL-MT chegou a ser suspenso após indícios de irregularidades e no edital.
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