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Notícias / Informática & Tecnologia

A homepage está morta e as redes sociais venceram – até mesmo no New York Times

R7

 O acesso a homepage do New York Times caiu pela metade nos últimos dois anos. É isso que revela relatório interno de estratégia digital produzido pelo próprio jornal.

A quantidade de pessoas que buscaram conteúdo online por meio da homepage do jornal caiu de 160 milhões para 80 milhões entre 2011 e 2013.

Isso não mostra necessariamente um reflexo dos muitos problemas que afetam a publicação, mas sim a realidade sobre como as notícias são disponibilizadas na internet hoje em dia.

O tráfego nas homepages está em declínio na maioria dos sites de notícias, com os leitores encontrando cada vez mais links para artigos de notícias em mídias sociais, e-mail ou outras fontes. O tráfego geral com o Times não está caindo; apensa está acontecendo pela "porta lateral" com mais frequência.

O relatório interno do The Times foi obtido pela Buzzfeed, que o documento descreve como um dos "inovadores disruptivos" no negócio de notícias. (Eu estava entre um o zilhão de pessoas entrevistadas para o relatório, pois eles estão listados na página 8). O documento descreve a situação da homepage da seguinte forma:

“O tráfego para a página inicial vem diminuindo, mês após mês, durante anos. O tráfego para as seção específicas é insignificante. O tráfego em nossos aplicativos móveis, que são na sua maioria réplicas de nossa homepage e suas seções diminuiu também”.

O declínio no uso de aplicativos móveis também é significativo, mas provavelmente relacionado. As homepages, seções específicas e os aplicativos são “pull media”, ou seja, eles dependem de leitores ativos que os demandem.

O “pull media” foi rapidamente substituído por meios de envio, como a relatório do Times deixa claro. Atualizações de informações de status, fotos de seus amigos, vídeos de celebridades e, às vezes, até mesmo notícias ou artigos vão chegar a você; eles vão encontrá-lo.
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