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Fluminense sonha com Wellington Nem e pensa em recorrer à Unimed

Extra

 Wellington Nem visitou as Laranjeiras na última sexta-feira e a relação entre o Fluminense e o jogador já começa a ter segundas intenções, pelo menos por parte do clube. De olho na situação do atacante no Shaktar Donetsk, da Ucrânia, e na necessidade de buscar um nome de velocidade para reforçar o elenco, a diretoria tricolor já começa a estudar uma maneira de repatriar o campeão brasileiro em 2012. A solução pode ser a Unimed.

De volta ao Fluminense, Wellington Nem foi recebido no gramado por Fred, com quem formou dupla de ataque vitoriosa dois anos atrás. Depois do treino, ele conversou separadamente com o técnico Cristóvão Borges no estacionamento das Laranjeiras. O treinador não esconde que, mesmo depois das chegadas de Henrique, Fabrício e Edson, ainda deseja mais um reforço.

— A dificuldade de mercado existe. Nem todos têm boas condições para poder contratar. O Fluminense, mesmo antes de eu chegar, já sabia das necessidades do elenco, porque é um campeonato longo, disputado. Há muitas trocas, então, é preciso ter um grupo que consiga manter o nível de atuação. Estamos buscando nomes na nossa realidade — afirmou.

O grande objetivo da comissão técnica é contar com mais um atacante de velocidade, já que Marcos Júnior e Biro Biro não se firmaram. Neste caso, Wellington Nem cairia como uma luva.

Os valores da contratação são obstáculo, mas a diretoria planeja acionar Celso Barros, presidente da Unimed. O dirigente gosta do futebol do jogador, de quem detinha 10% dos direitos antes da venda para o Shaktar. Além disso, o momento de trégua na relação com o clube pode facilitar as conversas.

Outro ponto que pode tornar a contratação viável é a situação complicada que vive Wellington Nem na Ucrânia. Além de ser pouco utilizado pela equipe do Leste Europeu, a cidade de Donetsk, onde fica o Shaktar, também tenta se emancipar do restante da Ucrânia, a exemplo de outras regiões do país. O clima político de instabilidade e e os surtos de violência têm feito estrangeiros voltarem para casa.

Wellington Nem, de 22 anos, foi vendido por cerca de R$ 25 milhões em 2013.
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