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Por Wellington Nem, Flu pode se desfazer de Sobis ou Martinuccio

Globo Esporte

 Ao mesmo tempo em que está próximo da contratação de Wellington Nem por empréstimo, o Fluminense tenta encontrar formas de ganhar fôlego financeiro para não comprometer ainda mais o seu caixa. A volta do atacante, que pertence ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, pode fazer com que o clube se desfaça de algum jogador. Na lista, estão os atacantes Rafael Sobis, hoje titular da equipe, e o argentino Martinuccio, que está emprestado ao Cruzeiro e tem retorno às Laranjeiras previsto para depois de 30 de junho.

O problema em manter os três juntos está nos salários. Com a ajuda da Unimed, o Fluminense paga R$ 400 mil a Sobis. E é aproximadamente por esse valor que o clube negocia com Wellington Nem. Nesse caso, a patrocinadora também ajudaria nos vencimentos do jogador. A situação de Martinuccio é diferente. O argentino recebe R$ 300 mil, mas a despesa é toda do Tricolor. Liberá-lo seria a opção mais provável. No entanto, o clube não vê abertura de mercado para um jogador que sofreu seguidas lesões desde que chegou ao Brasil, ainda mais com um salário alto. O vínculo com o Tricolor, que detêm 50% dos direitos econômicos, vai até a metade de 2015.

Rafael Sobis tem contrato com o Fluminense até julho do ano que vem. Conversas sobre renovação já ocorreram, mas o clube não avançou. Além de mais um ano e meio de contrato, o camisa 23 quer aumento salarial. O Santos demonstrou interesse no atacante e gostaria de envolver o meia Cícero no negócio. Os valores pedidos pelo Tricolor, no entanto, fizeram o Peixe recuar.

Sobis já entrou em campo seis vezes pelo Fluminense neste Brasileiro. De acordo com o regulamento, a transferência para outra equipe da Primeira Divisão só pode ocorrer se o atleta ainda não tiver disputado sete partidas na atual edição.
Cícero é um desejo do presidente da Unimed, Celso Barros, mas nas conversas iniciais pediu um salário de R$ 500 mil para assinar um pré-contrato. O vínculo dele com o Peixe termina no fim deste ano, e os santistas têm pressa para negociá-lo sem perder dinheiro.
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