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Bruno ainda sonha em jogar uma Copa do Mundo, diz advogado

G1

O goleiro Bruno, preso desde julho de 2010 pela morte de Eliza Samudio, ainda tem a expectativa de jogar uma Copa do Mundo. A informação foi dada pelo advogado Francisco Simim, que defende o atleta. Nesta terça-feira (10), a morte da jovem completa quatro anos, segundo o processo.

Bruno Fernandes foi condenado pela Justiça de Minas a 22 anos e três meses de prisão pela morte e ocultação do cadáver da ex-amante, além do sequestro do filho da jovem. Além de Bruno, outras cinco pessoas foram condenadas pela morte de Eliza.

Segundo Francisco Simim, apesar de preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o goleiro não perdeu a esperança de voltar a jogar futebol e de disputar uma Copa do Mundo. Quando foi preso, Bruno era atleta do Flamengo.

Ainda de acordo com o defensor, o goleiro tem feito exercícios físicos no presídio, e conseguiu ganhar massa muscular. “Está otimista para o futuro”, resumiu o advogado. A Secretaria Estadual de Defesa Social (Seds) disse que Bruno, assim como qualquer detento com direito a banho de sol, pode usar estas duas horas do benefício diariamente para a prática de atividades físicas. E que na unidade existe uma “pelada” entre os presos.

DNA
Francisco Simim revelou, na semana passada, que o goleiro afirma não ser o pai do filho de Eliza, apesar de ter reconhecido a paternidade na Justiça. A defesa do atleta deve apresentar, nesta semana, um pedido ao tribunal para que seja feito o exame de DNA, para apurar a paternidade do garoto, hoje com quatro anos. “A Eliza tinha caso com vários jogadores na época, não dá para saber”, disse Simim.

Entenda o caso
Bruno Fernandes foi condenado pela Justiça de Minas, em março de 2013, a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.

Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
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