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Mercadante convoca entrevista para responder a críticas do PSDB

G1

 O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, convocou neste domingo (15) entrevista coletiva no Palácio do Planalto, na qual respondeu a críticas dirigidas ao governo federal na convenção nacional do PSDB neste sábado (14) em São Paulo.

Durante a convenção da legenda, que oficializou o senador Aécio Neves (MG) como candidato à Presidência da República, o candidato afirmou que o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) “transformou” a realidade brasileira com o Plano Real e que um "tsunami vai varrer [o PT] do governo federal".

Mercadante afirmou que a oposição está há 11 anos e meio (período dos governos petistas) sem apresentar propostas ao país. Segundo ele, o "tsunami" enfrentado pelo Brasil ocorreu “em governos passados”.

“Foi uma candidatura [a de Aécio Neves] cuja metade do discurso foi uma defesa do governo tucano do passado e outra metade um ataque ao governo. E, como membro do governo, eu faço questão, como ministro-chefe da Casa Civil, de não só defender o governo, mas aprofundar as comparações”, afirmou.

Mercadante falou sobre assuntos como inflação, geração de empregos, construção de moradias e ascensão social nos últimos anos. Em todos os temas, o ministro comparou os oitos anos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com os 12 anos de governos do PT.

Ele não informou se deu a resposta às declarações de Aécio Neves a pedido da presidente Dilma Rousseff. No entanto, para o ministro, é preciso que os ministros se manifestem para defender o governo quando a oposição fizer ataques. “Tenho certeza que a presidenta irá apoiar essa iniciativa”, disse.

Ao ser indagado por jornalistas sobre o motivo pelo qual decidiu conceder entrevista à imprensa para falar sobre o assunto, Mercadante disse que o papel dele não é rebater declarações de candidatos, mas defender o governo.
Para o ministro, é preciso que o governo adote medidas de divulgação das políticas públicas para que a população possa fazer comparações antes de votar.
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