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Greve dos servidores da Caesb completa um mês sem negociação

R7

 Paralisação teve início no dia 19 de maio e Sindiágua afirma estar aberto ao diálogo

A greve dos servidores da Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal) completa um mês nesta quarta-feira (18) ainda sem negociação. Para tentar rever o quadro, a companhia entrou com um dissídio coletivo de greve no TRT 10 (Tribunal Regional do Trabalho 10ª Região) no dia 5 de junho.

No dia 6 de junho, o tribunal reuniu representantes do Sindágua (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Purificação e Distribuição de Água em Serviços de Esgotos do Distrito Federal) e da Caesb para tentar acordo, mas não houve negociação.

Em liminar concedida no dia 5 de junho, o presidente do TRT 10, desembargador André Damasceno, determinou que o sindicato permita o livre acesso de supervisores e gerentes da Caesb ao prédio da empresa a qualquer hora do dia. Ele advertiu ainda que os empregados que estão cumprindo o percentual mínimo de 30% em atividade devem trabalhar nas atribuições para as quais foram contratados. Em caso de descumprimento, o sindicato deve pagar multa de R$ 50 mil por dia.

No dia 5 de junho, a Caesb acusou servidores em greve de impedirem funcionários da companhia de entrar em todas as cinco principais estações da Caesb no Distrito Federal. A companhia de água afirma que tentou negociar com os sindicalistas em nove reuniões e que em todas elas as propostas foram rejeitadas pelos grevistas. Eles reivindicam aumento salarial, contratação dos concursados, criação de comissões para acompanhar arrecadação da empresa e o que é feito com dinheiro ivestido.

Já o Sindiágua afirma que está aberto ao diálogo e a negociações, mas que frisa que em todas as propostas feitas até agora pela companhia a companhia tentou tirar direitos já adquiridos pelos servidores.
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