Embora a ‘choradeira’ da classe empresarial seja latente, os custos de operação, manutenção, despesas com vendas, administração e planejamento do transporte coletivo de Cuiabá estão entre os mais rentáveis do Brasil, no comparativo entre 18 capitais. É o que revela estudo da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), em parceria com o Ministério dos Transportes, que ainda está em fase de relatórios preliminars. O ideal é que a tarifa pague a manutenção e operação, além de remunerar o capital. No caso de Cuiabá, o lucro é maior até que Rio de Janeiro e Salvador, por exemplo. Isso com a tarifa em R$ 2,80. É certo que ninguém deseja aviltar as finanças das empresas. Todavia, atacar o bolso do trabalhador é desumano. Sem bom senso, no fim, perdem todos.