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Thiago Silva em coletiva expõe "queda de braço" CBF x Fifa

Terra

A seleção Brasileira está disposta a travar uma queda de braço contra a Fifa para o jogo da semifinal da Copa do Mundo. Pelo menos é que se entende da programação montada para esta segunda-feira, dia que antecede o duelo pela semifinal do Mundial de 2014, contra a Alemanha, que será disputado no Mineirão, em Belo Horizonte, às 17h (de Brasília) de terça-feira. .

O time treina na Granja Comary às 11h30, almoça e às 15h parte dividida para a capital mineira. No ônibus, vão a comissão técnica e os jogadores, menos o técnico Luiz Felipe Scolari, o capitão Thiago Silva e o diretor de comunicação Rodrigo Paiva. Estes vão de helicóptero direto da Granja até Belo Horizonte, onde às 17h30 precisam participar da coletiva oficial da Fifa. Os demais seguem de ônibus até o Rio e depois pegam voo fretado até Minas.

E onde está a queda de braço? Justamente na presença de Thiago Silva, que, apesar de ser capitão do time, está suspenso e terá pouco a dizer. A opção por Thiago vai contra as regras da Fifa de que o escolhido tem que ser ou o capitão ou alguém que vá jogar. Mas como a Fifa manda, mas não pune, vai ter que engolir o capitão brasileiro.

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A represália pode ser pela suspensão de Rodrigo Paiva, diretor de comunicação que pegou um gancho de quatro jogos por ter dado um soco no chileno Pinilla no intervalo do jogo das oitavas de final, e pelo cartão que tirou Thiago Silva do jogo, considerado injusto por Felipão. A CBF entrou com pedido de anulação do cartão mas já vê improvável que algo aconteça até terça-feira.

Mas o Brasil não foi o único a enfrentar a Fifa nesta Copa do Mundo. No Rio, a França, irritada com o trânsito e por ter sido proibida de treinar no estádio (foi mandada para o Engenhão), levou para a coletiva do técnico Deschamps o jogador Cabaye, que estava suspenso do jogo contra o Equador. Na ocasião, Cabaye respondeu a apenas uma pergunta.

O Uruguai, que ficou bravo com a punição a Luis Suárez, foi para a coletiva do jogo contra a Colômbia apenas com o técnico Óscar Tabárez. Ninguém mais. E Tabárez não respondeu nenhuma pergunta: leu apenas uma declaração e foi embora. O chefe de operações de imprensa da Fifa, Alain Leblang, já disse que pouco pode fazer a não ser reclamar com as delegações.
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