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Família de jovem morta em viaduto diz não ter recebido ajuda da prefeitura

R7

 Uma semana após a queda do viaduto que deixou dois mortos e 23 feridos, a família de uma das vítimas que acabou perdendo a vida no acidente diz não ter recebido nenhum tipo de auxílio da Prefeitura de Belo Horizonte e da empresa Cowan, responsável pela obra. Os parentes da motorista Hanna Cristina dos Santos, de 26 anos, querem que os culpados pelo acidente sejam apontados e punidos.

O irmão da vítima, Thiago Carlos dos Santos, revezava a direção do ônibus suplementar com a moorista. Ele afirma que está revoltado com a situação.

— Esperamos que a Justiça seja feita e que os culpados paguem pelo que fizeram, sem causar mais sofrimento para nós. O ônibus era o sustento da família da minha irmã e da minha. A filha dela está sentindo a falta de Hanna. Até agora não recebemos nenhum tipo de apoio da prefeitura e da Cowan.

Em resposta, a empresa se limitou a dizer, por meio de nota, que desde o dia 3 de julho, "mantém uma equipe composta por psicólogos, médicos e assistentes sociais à disposição das vítimas e familiares".

A prefeitura também alegou que disponibilizou uma equipe de psicólogos no Hospital Odilon Behrens para vítimas e seus familiares. Os atendimentos são gratuitos e devem ser marcados pelo telefone 3277-6229.

Além disso, a assessoria de imprensa informou que "o serviço psicossocial do Hospital Odilon Behrens está visitando em seus domicílios todos os pacientes e fazendo o acompanhamento pós-alta hospitalar". Ainda segundo a prefeitura, a construtora Cowan arcou com as despesas de velório e enterro das duas vítimas, Hanna e Charlys Frederico Moreira do Nascimento.
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