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Itaquerão se despede da Copa com saldo positivo

R7

Os principais problemas detectados na arena se resumiram às filas enormes nos banheiros e nas lanchonetes, aceitáveis por se tratar de um evento que reuniu aproximadamente 70 mil pessoas por partida. Confusões entre torcedores foram raras, e atos de vandalismo, também. Cadeiras quebradas foram muitas, mas, segundo o próprio Corinthians, tal fato "não é exclusividade do estádio".

Mortes marcaram a construção

O cenário positivo chegou a ser surpresa, já que não foram poucos os problemas enfrentados pelo Itaquerão durante sua construção, especialmente na fase final. Penúltimo palco a ser entregue para a Copa, o estádio ficou marcado por atrasos, acidentes e, infelizmente, morte de operários.

Foram três as vidas perdidas durante as obras. Dois operários morreram por causa da queda de um guindaste no fim de novembro de 2013 e mais um faleceu ao cair de uma das arquibancadas provisórias, em março deste ano.

O orçamento do Itaquerão também causou problemas e polêmica e acabou ultrapassando muito a estimativa inicial, batendo na casa de R$ 1 bilhão. parte da imprensa internacional depois da partida de abertura da Copa do Mundo entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho, por ter sido finalizado praticamente às vésperas do início da competição, o Itaquerão se despediu do torneio nesta quarta-feira (9) com festa argentina em cima da Holanda.

Palco de seis jogos da Copa, o último válido pela semifinal, o estádio corintiano provou que o famoso "jeitinho brasileiro", desta vez, deu certo e saiu da competição com saldo positivo, como testemunhou Nin Yen, jornalista coreana que acompanhou de perto todas as partidas na casa alvinegra.

— O estádio pode ter ficado pronto em cima da hora, mas atendeu às expectativas de todos. Posso dizer que gostei muito da arquitetura, do campo propriamente dito e das instalações. Para mim, está aprovado.



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