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Segurança da VI Cúpula do Brics tem 6,4 mil militares em Fortaleza e Brasília

R7

 Evento reúne chefes de estado e presidentes de cinco países emergentes

Com a presença de presidentes e primeiros-ministros de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a VI Cúpula do Brics é realizada com segurança máxima em Fortaleza (CE), nesta segunda-feira (14) e terça-feira (15), e em Brasília na quarta-feira (16). No total, são 6,4 mil militares em um planejamento do Ministério da Defesa.

O evento tem como objetivo principal a assinatura do acordo que cria o Novo Banco de Desenvolvimento. O ministro Guido Mantega deve participar do encontro nesta segunda-feira. Na terça, estão confirmadas as presenças de Dilma Roussef, Vladimir Putin (Rússia), Xi Jinping (China), Narendra Modi (Índia) e Jacob Zuma (África do Sul).

A cúpula acontece no Centro de Eventos do Ceará (CEC) e a estrutura de segurança montada para a Copa do Mundo de 2014 continua operando, sob responsabilidade do Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA).Cerca de 2,3 mil militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea atuarão na proteção das autoridades que participarão da cúpula e dos encontros bilaterais que acontecerão na capital cearense.

Os militares atuarão em ações de defesa de estruturas estratégicas; prevenção e combate ao terrorismo; defesa química, biológica, radiológica, nuclear e explosiva; assessoramento na prevenção de ataques cibernéticos.

Um navio-patrulha e lanchas da Marinha vão fazer o monitoramento desde o Porto do Mucuripe até o Porto de Pecém.

Na quarta-feira, os dirigentes dos Brics se deslocarão para Brasília, onde participarão de uma série de encontros bilaterais com autoridades da América Latina. Na capital federal, a estrutura do CCDA montada para a Copa do Mundo também continuará operativa. As ações de segurança deverão ser desempenhadas por 4,1 mil homens das forças singulares.

Nesta segunda-feira, empresários dos países que compõem o Brics se reúnem para debater o comércio e os investimentos entre os cinco países. Se encontram também os ministros das Finanças e os presidentes dos Bancos Centrais do bloco, além dos ministros do Comércio, e diretores de bancos de desenvolvimento dos cinco países.
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