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Com R$ 68 milhões, Jayme Campos tem a quarta maior fortuna entre todos os candidatos a senador pelo Brasil

Da Redação - Ronaldo Pacheco

O ex-governador e senador Jayme Campos (DEM), candidato à reeleição por Mato Grosso, é o quarto mais rico do Brasil na disputa por uma cadeira no Senado da República. Ele declarou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) possui patrimônio de R$ 67,88 milhões. Já o deputado federal Wellington Fagundes (PR), seu principal concorrente, aparece em 11º lugar, com fortuna declarada no valor de R$ 8,66 milhões.

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Jayme Campos mais do que quadriplicou o seu patrimônio, nos últimos sete anos e meio, levando-se em consideração com o revelado em 2007, quando declarou R$ 14,1 milhões à Mesa Diretora do Senado, em seu termo de posse. A reportagem do Olhar Direto apurou que, na época, entre os parlamentares de Mato Grosso, só perdia para o também ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), que declarou patrimônio de R$ 152,4 milhões.

Já Wellington Fagundes declarou em 2010 ser detentor de R$ 7,2 milhões, em patrimônio. Passados quatro anos, acresceu cerca de R$ 1,5 milhão ao valor anterior.

Reportagem veiculada no portal de notícias G1 revela que o mais rico é o candidato Marcelo Almeida (PMDB), que disputa uma vaga ao Senado no Paraná, com patrimônio declarado à Justiça Eleitoral, em R$ 740 milhões. É o maior milionário entre os 178 candidatos.

Ficha Limpa

Embora seja o mais rico entre os candidatos de Mato Grosso, Jayme Campos declarou, via assessoria, que não existe qualquer condenação que o enquadre na Lei da Ficha Limpa. Embora a Procuradoria Eleitoral tenha pedido a impugnação do registro de candidatura do senador Jayme ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o assessor jurídico do senador democrata, advogado Ronimáricio Naves, assegura que a denúncia do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) é equivocada.

Ronimárcio observou que a medida que provocou a reação do Ministério Público Eleitoral, se baseou em uma decisão proferida pelo TCU em 12 de junho de 2009.

O advogado esclarece que essa decisão foi sobre análise de um convênio de 1994 realizado pela Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso que gerou somente aplicação de multa no valor de R$ 5 mil, em desfavor de Jayme.

Desta forma, o advogado assegura que não existe qualquer condenação por ato de improbidade administrativa. Tanto que o nome do senador Jaime Campos não consta da lista de inelegíveis divulgada pelo Tribunal de Contas da União para as eleições de outubro deste ano (http://www.tcu.gov.br/contasirregulares/ResponsaveisContasJulgadasIrregularesEleicoes2014_UF.pdf).

Ronimárcio Naves afiançou que o senador do DEM possui todas as certidões negativas necessárias, em especial a expedida pelo Conselho Nacional de Justiça, que atesta a inexistência de qualquer condenação por ato de improbidade administrativa.
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