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Após cirurgia para corrigir sopro no coração, pequena Sofia passa bem

R7

 Patricia Lacerda, mãe de Sofia, elogiou médicos e estrutura de hospital americano

Após ser submetida a uma cirurgia cardíaca que visava corrigir um sopro em seu coração, a bebê Sofia Lacerda Gonçalves passa bem e já foi encaminhada para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Jackson Memorial Hospital, em Miami, nos Estados Unidos.

Em publicação na página “Ajude a Sofia”, a mãe da menina, Patrícia Lacerda, afirmou que a pequena passa bem e que os médicos foram muito atenciosos.

― Sofia já saiu da UTI, está tudo bem. Os médicos que fizeram o procedimento [cardiologista e anestesista] são de uma equipe muito boa. Conhecemos a sala onde seria realizado o procedimento e parecia cena de filme. Outro mundo! Estrutura que nunca vi na minha vida.

Além disso, Patrícia aproveitou para elogiar a equipe médica que, além de cuidar bem da pequena Sofia, se importou com os familiares presentes no hospital.

― Os médicos sempre nos informavam do que estava acontecendo. Durante todo o tempo, de vez em quando, saía um médico para nos dar notícias sobre ela. Nunca tinha visto isso, eles além de estarem ocupados com a cirurgia, pensavam em nós, pais.

O caso

Sofia é portadora da Síndrome de Berdon, doença rara que afeta o aparelho digestivo e impede que o paciente se alimente por via oral ou endogástrica. A doença foi diagnosticada quando o bebê ainda estava no útero materno, mas a mãe assumiu o risco de ter Sofia e iniciou uma campanha nacional para conseguir a cirurgia que pode salvar sua vida.

Desde que diagnosticou a doença, a família não mediu esforços para arrecadar mais de R$ 2 milhões que custearia o transplante de seis órgãos nos Estados Unidos. Isso porque o procedimento não é realizado em crianças dessa idade no Brasil.

A campanha intitulada "Ajude a Sofia", na rede social Facebook, ganhou força nos últimos meses e já conta com quase 890 mil curtidas e compartilhamentos, inclusive de celebridades.

Há 16 dias a bebê está internada no Jackson Memorial Hospital, em Miami, nos Estados Unidos. A família aguarda a doação dos órgãos para o transplante, o que demora, em média, seis meses.
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