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Flamengo mobiliza segurança máxima contra protestos em aeroporto e na Gávea após agressão a André Santos

Extra

 A goleada de 4 a 0 aplicada pelo Internacional sobre o Flamengo ajudou a aumentar a pressão que culmunou com a agressão ao lateral André Santos por um grupo de torcedores em Porto Alegre. Logo depois da partida a diretoria do clube mobilizou imediatamente toda a sua segurança para a chegada da delegação ao Rio nesta segunda-feira.

Além da escolta no aeroporto de jogadores e dirigentes, entre eles o presidente Eduardo Bandeira de Mello, que foi com o time para Porto Alegre, há uma preocupação em resguardar a sede do clube na Gávea, para onde vão todos os seguranças com o apoio da polícia militar, que já estava a postos desde a noite de domingo.

No Beira-Rio, os policiais demoraram a chegar e André Santos acabou sendo surpreendido por integrantes de uma torcida organizada de Porto Alegre. O jogador deixou o vestiário sozinho em direção a uma van que o levaria para o aeroporto, já que o time está de folga nesta segunda-feira. No caminho, foi agredido com socos e pontapés até chegar ao veículo, e inclusive dentro dele. Segundo integrantes da equipe, André Santos não sofreu ferimentos graves.

As palavras de ordem contra Ney Franco e vários jogadores continuaram ecoando durante a entrevista do treinador do Flamengo. A confusão só foi interrompida com a chegada de seguranças. A Polícia Militar apareceu e afastou os torcedores para que o ônibus com jogadores deixasse o local, uma hora depois do jogo. Mesmo com escudo policial, o veículo foi atingido por pedras e teve uma janela quebrada.
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