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Notícias / Brasil

Na Flip, Marina Silva elogia o trabalho da Comissão da Verdade, criada no governo da Dilma Rousseff

O Globo

 PARATY - Marina Silva, candidata a vice na chapa de Eduardo Campos (PSB), chegou neste sábado à Festa Literária Internacional (Flip), em Paraty, durante a mesa "Memórias do cárcere: 50 anos do golpe" sem causar muito alarde. Evitou falar de política - "estou aqui para assistir ao Eduardo Viveiros de Castro" - mas comentou o debate sobre a ditadura militar, elogiando o esforço da Comissão da Verdade, criada no governo na atual presidente Dilma Rousseff. Com depoimentos emocionados e muitos aplausos da plateia, o evento contou com a participação dos escritores Marcelo Rubens Paiva, Bernardo Kucinski e o economista Persio Arida.

- A ditadura sempre vai ser uma espécie de recalque que repete, repete e repete. A Comissão da Verdade ajuda a fazer essa repetição, mas é preciso uma ressignificação. Ela precisa se transformar em um relato verdadeiro, precisa ser contada, como foi feito aqui hoje, para não se limitar ao trauma.

Defensora da causa indígena, a ex-senadora revelou que estava em agenda na sexta-feira e não pode participar da mesa do líder indígena Davi Kopenawa. Na tarde deste sábado, ela participará do debate com o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, criador do conceito de perspectivismo amazônico.

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