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‘Desespero’, diz pai de menino que morreu depois de cair de táxi em movimento

Extra

 O pai do pequeno Gabriel Henrique Dias de Oliveira, de 3 anos, que morreu após cair de um táxi em movimento e ser atropelado por um ônibus, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, disse, na manhã desta quarta-feira, que o sentimento é um só: desespero. Lucas Souza de Oliveira, de 19 anos, não morava com o menino e recebeu a notícia do acidente pelo telefone.

- A mãe (Gisele Henriques, de 18 anos) me ligou desesperada falando do que havia acontecido. Eu corri para o local, mas não havia nada a ser feito - contou ele.

Segundo Lucas, Gabriel, um irmão de 5 anos, a mãe e a avó haviam saído de casa, na Rua Mário Viana, em Santa Rosa, para ir à igreja, no bairro da Engenhoca. No caminho, na Rua Feliciano Sodré, no Centro, a mãe e a avó teriam se distraído e o garoto, que estava no banco de trás sem o cinto de segurança, abriu a porta e caiu. O motorista do ônibus que seguia logo atrás não conseguiu frear e atingiu a criança.

- Vai ser muito duro esquecer isso. Embora não morasse com ele, era muito apegado. Foi meu primeiro filho. É um desespero - contou Lucas, que tem mais dois filhos, um de 2 anos e um prestes a nascer.

Ana Lúcia Souza, de 45 anos, a avó paterna de Gabriel, lembrou que o neto era um menino tranquilo:

- Ele gostava de assistir à "Galinha Pintadinha".

A família de Gabriel está reunida no Instituto Médico-Legal (IML) de Niterói. Ainda não há previsão de horário e local de sepultamento.
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