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Crimes em GO: para sobrevivente, retrato falado se "parece muito" com suspeito

R7

 Uma mulher que sobreviveu ao ataque de um motoqueiro em Goiânia é uma testemunha-chave na investigação da morte de outras 15 mulheres. Os crimes começaram em 18 de janeiro deste ano. Ela disse que o retrato falado divulgado após a morte de uma mulher em março é muito parecido como homem que a atacou.

— Ele era alto e branco. Eu não tenho inimigos que eu saiba, só se tiver querendo fazer mal comigo sem eu conhecer, mas, para mim, é ele, porque eu vejo o retrato falado na televisão, é a mesma coisa que estar vendo ele. Até então eu tive muitos pesadelos. (sic)

A moto usada no crime mais recente tinha um engate na traseira. Esse equipamento também aparece na execução de Lílian Sissi Mesquita e Silva, de 28 anos, em 3 de fevereiro.

A sobrevivente, que preferiu não se identificar, conta que quase ficou tetraplégica após o ataque do motoqueiro.

— Eu estava com carteira, celular, tudo na mão. Ele simplesmente chegou: "Fica quieta, fica quieta" e atirou nas minhas costas.

Manoel e Valdomira são avós da primeira mulher assassinada por um motoqueiro em 18 de janeiro neste ano. De acordo com a avó, Bárbara Luiza Ribeiro Costa tinha 14 anos.

— Quando vi ela caída, o mundo acabou, a vida acabou ali. (sic)

Uma das dificuldades da polícia para esclarecer os crimes é que poucos têm testemunhas. A polícia tem mandados de prisão contra suspeitos, mas nenhuma pista é segura e ninguém foi preso até agora.
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