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Análise do DNA da pele pode frear envelhecimento precoce

Terra

 É possível descobrir por meio de exame, realizado uma única vez na vida, de preferência ainda na juventude, alguns dos genes ligados ao envelhecimento da pele. Desta forma, o médico pode indicar tratamentos para tentar mudar a expressão gênica e evitar o envelhecimento precoce

Como envelhecer com qualidade de vida, saúde e manter a aparência da pele, no mínimo, condizente com a idade? Essas, dentre outras indagações, são cada vez mais inerentes à sociedade moderna, que deseja viver mais, aparentando menos. É por esta razão que a tendência mundial é a análise do mapeamento genético em todas as áreas de medicina, inclusive, detectar alterações em alguns genes associados à saúde da pele para tentar mudar a trajetória.

Quando solicitado pelo médico, o exame identifica as variantes genéticas associadas à predisposição de perda de colágeno precocemente (que acelera o processo de formação de rugas), a capacidade da pele de responder a estímulos inflamatórios (irritação a procedimentos e grau de sensibilidade da pele), a eficiência de destoxificação (eliminação de substâncias tóxicas como poluentes, corantes e tabaco), a capacidade antioxidante e o processo de fotoenvelhecimento, ambos geralmente causados pelo acúmulo de radicais livres e a predisposição à dermatite atópica (coceiras, descamações, vermelhidão etc).

Variação do DNA
A Dra. Michelle Vilhena, Médica Patologista do Centro de Genomas® - laboratório referência no Brasil nesse tipo de exame - explica que o genoma humano apresenta uma diferença de apenas 0,1 a 0,5 % entre os indivíduos. Essas variações nas sequências do DNA, conhecidas como polimorfismos, são responsáveis por características próprias de cada um. Portanto, a saúde da pele também depende da forma como as variações genéticas se expressam nas suas células e proporcionam o seu desgaste e envelhecimento precoce.

"Um laudo do mapa genético da pele é emitido, com referências embasadas na literatura científica, contendo dados específicos e seguros de cada paciente sobre os principais aspectos que envolvem o envelhecimento da pele. Assim, o dermatologista pode utilizar esse resultado como uma ferramenta de auxilio associada ao quadro clínico do paciente, estabelecendo um tratamento personalizado, na tentativa de mudar a forma como esses genes se expressam, detalha a Dra. Michelle.

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