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Rogério Salles não crê em Marina, vê Aécio no segundo turno, e diz que Mato Grosso não vai ter segundo turno

Da Redação - Ronaldo Pacheco

Embora os números atuais nas pesquisas de opinião pública sobre tendência do eleitorado não lhe sejam favoráveis, o candidato ao Senado pela coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, ex-governador Rogério Salles (PSDB), afirmou que irá se eleger e que o presidenciável Aécio Neves (PSDB) estará no segundo turno, apesar da ascensão meteórica da ex-ministra Marina Silva (PSB).

“Aécio vai para o segundo turno, tranquilamente. O crescimento dela [Marina] é fruto da comoção nacional pelo que aconteceu [trágica morte do presidenciável Eduardo Campos] e a tendência é de que dure poucos dias”, observou Salles, em entrevista, durante visita à redação do Olhar Direto.

Rogério Salles considera benéfico, porém, o crescimento de Marina Silva, porque consolida a disputa do pleito em segundo turno à Presidência da República. “Se antes existia dúvida sobre o segundo turno, agora não há mais. Tenho certeza absoluta de que Aécio Neves é um nome certo para o segundo turno. E considero muito difícil a presidenta Dilma Rousseff se reeleger, principalmente por causa do alto índice de rejeição”, pontuou Rogério.




Senado

Ex-governador, ex-prefeito de Rondonópolis e atual vice-prefeito, Salles afirmou que sairá vitorioso da disputa para o Senado justamente porque conhece o seu principal concorrente, o deputado federal Wellington Fagundes (PR), também com base eleitoral na cidade ‘Rainha do Algodão’.

“Eu vou me eleger justamente por isso: conheço bem o Wellington. E, também, porque desde 1986, quando Bezerra se elegeu para o governo, o senador eleito é da chapa do governador”, recordou ele. A partir do histórico de Mato Grosso e apostando que o candidato da coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, senador José Pedro Taques (PDT), possui amplas possibilidades de se eleger no primeiro turno, Rogério Salles considera-se em condições de ser eleito para o Senado.

“Wellington Fagundes tem estrutura maior que a do Ludio Cabral [candidato a governador pelo PT], até onde tenho ouvido falar. Porém, estrutura não é tudo e vou me eleger, mesmo sem dinheiro”, emendou Salles, que faz campanha ‘casada’ com Pedro Taques.
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