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Riva avisa que vai desburocratizar máquina e ‘zerar' impostos para verticalizar produção de MT
Da Redação - Jardel P. Arruda
O candidato a governador pelo PSD, deputado estadual José Riva, prometeu desburocratizar a máquina estatal, investir na logística através de Parcerias Publico Privadas (PPP) e verticalizar a produção de Mato Grosso através de uma “ousada” política tributária, na qual poderia super taxar produtos primários para saírem do Estado e zerar os impostos sobre a indústria local de determinados segmentos, em especial o do couro, têxtil e moveleiro.
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A promessa foi feita durante o encontro “Diálogo com a indústria de Mato Grosso”, na tarde desta sexta-feira (29), evento organizado pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) para todos os candidatos apresentarem suas propostas ao setor. Na ocasião, Riva usou da experiência como parlamentar a fim de explorar os problemas da atual gestão e como resolvê-los.
Perante quase 60% do PIB de Mato Grosso, o candidato do PSD ainda afirmou que pretende desburocratizar a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a qual foi duramente criticada durante a gestão Silval Barbosa (PMDB) pela morosidade. Um representante do setor madeireiro demonstrou seu descontentamento com o governo.
“Eu quero desburocratizar a Sema. Não é possível a licença de um manejo demorar um, dois anos para ficar pronta. Precisa ser no máximo em 90 dias. E precisamos dar segurança jurídica para o profissional dessa secretaria poder realizar seu trabalho sem medo de sofrer processos. Por isso eu vou criar a secretaria da Floresta”, afirmou.
O candidato do PSD argumentou que, para dar força ao setor industrial, primeiro é necessário corrigir os problemas de logística. A ferramenta para isso seria investir no modal ferroviário, a partir de parcerias público privadas, a fim de construir a estrada de ferro “Mato Grosso/Pará”, a qual abriria uma nova alternativa de escoamento da produção através de portos no Estado vizinho.
“A ferrovia Mato Grosso é a solução. A Fico e a Ferronorte, não! Não podemos continuar com esses corredores da morte, levando cargas para os portos afogados de Santos e Paranaguá. Pela Mato Grosso/Pará vamos promover o desenvolvimento do Araguaia, aonde conseguiremos mais 10 milhões de hectares sem derrubar uma árvore, sequer, e vamos poupar o custo de cinco mil quilômetros de mar”, afirmou o candidato social democrata.
Quanto a verticalização da produção, José Riva afirmou que quer criar três pólos industriais em Mato Grosso, um têxtil, um de couro e outro moveleiro, os quais teriam potencial para ser os maiores do Brasil em suas respectiva área. “O superávit primário é bom para o país, mas é ruim para o Estado. E vou estar feliz quando não exportarmos mais um grão de soja, mas sim óleo. Quando não vendermos para fora nenhuma tora, mas móveis”, disse.
De acordo com ele, a China já está vendendo móveis no Brasil com madeira de Mato Grosso, o que mostra a qualidade e o potencial de enriquecimento da nossa matéria prima. O mesmo se aplica a nossa produção de algodão, matéria prima para indústria têxtil, e do couro bovino, para a produção de cintos, calçados e acessórios. “O Estado tem que ser indutor do crescimento. Temos que abdicar do ICMS para gerar emprego e riqueza para nossa população”, conjecturou.
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A promessa foi feita durante o encontro “Diálogo com a indústria de Mato Grosso”, na tarde desta sexta-feira (29), evento organizado pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) para todos os candidatos apresentarem suas propostas ao setor. Na ocasião, Riva usou da experiência como parlamentar a fim de explorar os problemas da atual gestão e como resolvê-los.
Perante quase 60% do PIB de Mato Grosso, o candidato do PSD ainda afirmou que pretende desburocratizar a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a qual foi duramente criticada durante a gestão Silval Barbosa (PMDB) pela morosidade. Um representante do setor madeireiro demonstrou seu descontentamento com o governo.
“Eu quero desburocratizar a Sema. Não é possível a licença de um manejo demorar um, dois anos para ficar pronta. Precisa ser no máximo em 90 dias. E precisamos dar segurança jurídica para o profissional dessa secretaria poder realizar seu trabalho sem medo de sofrer processos. Por isso eu vou criar a secretaria da Floresta”, afirmou.
O candidato do PSD argumentou que, para dar força ao setor industrial, primeiro é necessário corrigir os problemas de logística. A ferramenta para isso seria investir no modal ferroviário, a partir de parcerias público privadas, a fim de construir a estrada de ferro “Mato Grosso/Pará”, a qual abriria uma nova alternativa de escoamento da produção através de portos no Estado vizinho.
“A ferrovia Mato Grosso é a solução. A Fico e a Ferronorte, não! Não podemos continuar com esses corredores da morte, levando cargas para os portos afogados de Santos e Paranaguá. Pela Mato Grosso/Pará vamos promover o desenvolvimento do Araguaia, aonde conseguiremos mais 10 milhões de hectares sem derrubar uma árvore, sequer, e vamos poupar o custo de cinco mil quilômetros de mar”, afirmou o candidato social democrata.
Quanto a verticalização da produção, José Riva afirmou que quer criar três pólos industriais em Mato Grosso, um têxtil, um de couro e outro moveleiro, os quais teriam potencial para ser os maiores do Brasil em suas respectiva área. “O superávit primário é bom para o país, mas é ruim para o Estado. E vou estar feliz quando não exportarmos mais um grão de soja, mas sim óleo. Quando não vendermos para fora nenhuma tora, mas móveis”, disse.
De acordo com ele, a China já está vendendo móveis no Brasil com madeira de Mato Grosso, o que mostra a qualidade e o potencial de enriquecimento da nossa matéria prima. O mesmo se aplica a nossa produção de algodão, matéria prima para indústria têxtil, e do couro bovino, para a produção de cintos, calçados e acessórios. “O Estado tem que ser indutor do crescimento. Temos que abdicar do ICMS para gerar emprego e riqueza para nossa população”, conjecturou.