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Polícia Civil institui força tarefa para apurar assassinato de advogado que atuava em disputa de terra

Da Redação - Jardel P. Arruda

A Polícia Judiciária Civil instituiu uma força tarefa composta por três delegados para investigar o assassinato do advogado Alíder Gonçalves de Oliveira, 66, conhecido por atuar em casos de disputa de terras, que foi assassinado a tiros na porta de casa, no município de Arenapolis (260 quilômetros de Cuiabá), quando voltada de uma caminhada no dia 16 de julho.

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O grupo de investigação foi criado pela Portaria nº 40/2014 da Delegacia Geral, em parte como resposta ao pedido da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Mato Grosso (OAB/MT) de uma atenção especial ao caso. Conforme ofício enviado pela Polícia Civil a OAB de Diamantino a sexta-feira (29), outros assassinatos na cidade também serão investigados pela força tarefa.

Através de sua assessoria de imprensa, o presidente da Seccional, Maurício Aude, ressaltou que a força tarefa é considerada uma grande conquista do esforço de todos. “Assassinato de advogado não pode cair no esquecimento e muito menos deixar de ser desvendado”, pontuou.

De acordo com Aude, há um alto índice de advogados mortos devido a questões ligadas a profissão no Brasil e isso tem preocupado a classe. Ele salienta, no entanto, que a ligação do assassinato de Alíder com a atuação profissional dele é uma especulação por enquanto. “E épor isso é importante que haja uma investigação cuidadosa para que saia do campo da especulação e tenhamos uma resposta”, ponderou Aude, em entrevista anterior ao Olhar Direto.
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