Notícias / Brasil
Idosa de 104 anos espera nove horas por drenagem pulmonar no HRAN
r7
Paciente permaneceu o tempo todo em uma cadeira de rodas e aguarda maca
Uma idosa de 104 anos, com água nos pulmões, teve de esperar mais de nove horas para uma drenagem pulmonar no HRAN (Hospital Regional da Asa Norte), nesta sexta-feira (5). Após o primeiro atendimento, Maria Salomé Bezerra ficou grande parte do tempo sentada em uma cadeira de rodas, tomando soro, e esperava por uma maca.
Por volta de 17h, Maria Salomé ainda não tinha sido atendida e permanecia na recepção do Hospital sem atendimento médio e sem a maca. Procurada pela reportagem do R7 DF a SES-DF (Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal) diz que a paciente deu entrada no hospital às 0h43 desta sexta-feira e foi atendida por volta de 1h30.
Familiares dizem que, desde o primeiro atendimento, ela aguarda por uma drenagem pulmonar que, por volta das 17h30, ainda não havia sido feita.
Casos de espera resultam em morte
Uma criança morreu de parada cardiorrespiratória à espera de atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de São Sebastião (DF) na manhã o último dia 25 de agosto. Segundo Vanderval da Silva, que acompanhava uma paciente no local, os pais da vítima chegaram na unidade de saúde e não conseguiram atendimento para a criança, que foi levada para um batalhão dos bombeiros na região. Os bombeiros teriam levado a criança de volta à UPA, mas quando foi atendida, ela não resistiu e morreu.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a criança foi atendida por uma equipe da UPA, no dia 22. O diagnóstico dado foi de manchas na pele. No domingo, (24), a vítima foi atendida novamente com sintomas de edema, um inchaço provocado por líquido acumulado.
Outro caso de espera foi o do bebê José Augusto, de dois meses, que conseguiu vaga na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) apenas após a família acionar a justiça, não resistiu às consequências de uma grave pneumonia. Ele morreu na madrugada do dia 21 de agosto, no Hospital de Taguatinga, Distrito Federal.
O bebê foi internado no Hospital de Planaltina (DF) no último sábado (16) e teve sete paradas cardíacas durante os quatro dias que ficou na unidade de saúde. Somente após a família procurar a Defensoria Pública do DF, no último domingo (17), José Augusto conseguiu uma vaga na UTI do Hospital de Taguatinga (DF).
Uma idosa de 104 anos, com água nos pulmões, teve de esperar mais de nove horas para uma drenagem pulmonar no HRAN (Hospital Regional da Asa Norte), nesta sexta-feira (5). Após o primeiro atendimento, Maria Salomé Bezerra ficou grande parte do tempo sentada em uma cadeira de rodas, tomando soro, e esperava por uma maca.
Por volta de 17h, Maria Salomé ainda não tinha sido atendida e permanecia na recepção do Hospital sem atendimento médio e sem a maca. Procurada pela reportagem do R7 DF a SES-DF (Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal) diz que a paciente deu entrada no hospital às 0h43 desta sexta-feira e foi atendida por volta de 1h30.
Familiares dizem que, desde o primeiro atendimento, ela aguarda por uma drenagem pulmonar que, por volta das 17h30, ainda não havia sido feita.
Casos de espera resultam em morte
Uma criança morreu de parada cardiorrespiratória à espera de atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de São Sebastião (DF) na manhã o último dia 25 de agosto. Segundo Vanderval da Silva, que acompanhava uma paciente no local, os pais da vítima chegaram na unidade de saúde e não conseguiram atendimento para a criança, que foi levada para um batalhão dos bombeiros na região. Os bombeiros teriam levado a criança de volta à UPA, mas quando foi atendida, ela não resistiu e morreu.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a criança foi atendida por uma equipe da UPA, no dia 22. O diagnóstico dado foi de manchas na pele. No domingo, (24), a vítima foi atendida novamente com sintomas de edema, um inchaço provocado por líquido acumulado.
Outro caso de espera foi o do bebê José Augusto, de dois meses, que conseguiu vaga na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) apenas após a família acionar a justiça, não resistiu às consequências de uma grave pneumonia. Ele morreu na madrugada do dia 21 de agosto, no Hospital de Taguatinga, Distrito Federal.
O bebê foi internado no Hospital de Planaltina (DF) no último sábado (16) e teve sete paradas cardíacas durante os quatro dias que ficou na unidade de saúde. Somente após a família procurar a Defensoria Pública do DF, no último domingo (17), José Augusto conseguiu uma vaga na UTI do Hospital de Taguatinga (DF).