G1
Repercussão
A jovem, que adora malhar e gosta de estilos musicais como sertanejo e funk, disse que se surpreendeu com a repercussão do evento. Muita gente a procurou na internet e, em dois dias, recebeu mais de 500 solicitações de amizade em sua página na rede social.
“Algumas pessoas criticaram a minha postura, mas quem me conhece de verdade me defendeu. Recebi muitos comentários, mas nenhum ofensivo. Também tiveram cantadas e elogios, relatou ela, que excluiu temporariamente o perfil e não aceitou nenhuma solicitação nova de amizade.
A estudante disse que os pais souberam do caso, viram a foto, mas não brigaram com ela. “Minha mãe não queria que eu fosse, mas não obedeci. Mesmo assim ela não ficou brava, disse que eu sei o que faço. E sei mesmo, estava ali para me divertir”.
Entenda o caso
A festa para comemorar o Dia do Sexo contratou três gogo boys e uma gogo girl para animar a festa, no bairro Fonte Luminosa. Supostas fotos e vídeos gravados durante o evento mostram homens e mulheres simulando atos sexuais e se espalharam na internet.
Em uma delas, uma garota aparece simulando sexo oral em um dançarino, que também é mostrado beijando uma jovem sentada em seu colo e tendo o peito lambido por outra. Já a gogo girl aparece em um dos vídeos jogando bebida nos seios enquanto um jovem lambe.
Em entrevista ao G1 na segunda-feira (8), o dono da casa noturna afirmou que a festa teve apenas brincadeiras com conotação sexual, sem chegar ao ponto de haver sexo explícito. Daltrini ainda conta que as imagens do circuito interno da casa não registraram nada relevante. O empresário também afirmou que acionará o jurídico da empresa para averiguar as falsas imagens que circulam nas redes sociais e denigrem o estabelecimento.
Para o advogado José Mário Sperchi, houve ato como obsceno, crime previsto no artigo 233 do Código Penal Brasileiro. A lei diz que a prática em lugar público, ou aberto ou exposto ao público pode ser penalizada com detenção de três meses a um ano, ou multa.